GRI 2017

14 | Relatório de Gestão e Sustentabilidade 2017 Os anos se passaram e continuar com as mesmas práticas, processos e ideias tornou-se vão quando tudo sugere uma força de mudança. Muitas transformações ocorreram em todas as dimensões e foram necessárias para construir a sociedade contemporânea. E então, o futuro de 1967, imaginável ou não, está aí: robôs são utilizados em cirurgias, partes do corpo humano são impressas em 3D, novos negócios e serviços surgem a partir de aplicativos. Muitas lições também foram aprendidas para que pudéssemos avançar: entendemos que todas essas transformações têm consequências, a exemplo da urbanização e seus impactos no clima e nos recursos naturais. Dentro dessa reflexão, escolhemos o tema deste relatório: “Transformar para crescer”. Uma cooperativa de planos de saúde deve reconhecer e aproveitar os desafios e as oportunidades que se abrem com as mudanças demográficas, climáticas, ambientais, comportamentais, econômicas e tecnológicas. Para tanto, além de zelar para que o Código Conduta da Unimed não seja apenas um manual de boas intenções, a Central Nacional Unimed tem exigido cada vez mais compromisso com a sustentabilidade de sua cadeia de prestadores e fornecedores. Nossa operação direta não gera resíduos nocivos ao ambiente, mas estamos atentos à atuação de nossos parceiros comerciais. Desde 2009, a Central Nacional Unimed é signatária do Pacto Global, a fim de contribuir para que haja respeito e se assegurem os direitos humanos; para condições dignas e valorização do trabalho e do trabalhador; mais proteção ao meio ambiente, e combate à corrupção em todos os níveis de convívio social e profissional. Estamos no momento de entender melhor nossos impactos e de que forma somos conduzidos pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - ODS, instituídos pela Cúpula das Nações Unidas e adotados por organizações em prol do desenvolvimento sustentável global, com 17 objetivos e 169 metas a serem atingidos até 2030. Ao olhar para 2017, percebemos que o ano foi marcado pelo início de grandes mudanças na cooperativa. A posse da nova diretoria executiva impulsionou um olhar ainda mais apurado à nossa forma de cuidado. Voltado a sustentabilidade e integração assistencial, elegemos, em conjunto com as empresas nacionais do Sistema Unimed, que uma das principais metas para os próximos anos será a migração do modelo assistencial para o de Atenção Integral à Saúde. Trata-se de um modelo em que o paciente e o médico de referência estabelecem um vínculo duradouro ao longo da vida, com uma assistência mais racional, sem sobreposição de consultas, exames e procedimentos. Quem define o encaminhamento eventual do paciente a um especialista é o seu médico, que conhece o histórico da pessoa. Esse modelo ajudará a reduzir a sinistralidade, ou seja, o custo da assistência, a fim de viabilizar planos de saúde mais compatíveis com a renda média dos brasileiros. A relação com fornecedores e mudanças no capital social foram mantidas no decorrer do ano, no entanto, para o próximo período, novas ações e estratégias estão previstas. Estreitamos o G4 - 1, G4 - 2

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