GRI 2017

64 | Relatório de Gestão e Sustentabilidade 2017 De acordo com a ANS, a Central Nacional Unimed ocupa a 6ª posição no ranking das maiores opera- doras de saúde suplementar do país. Em dezembro de 2017, a CNU tinha 1.511.755 beneficiários, dis- tribuídos por todo o território nacional, com destaque para as regiões metropolitanas de São Paulo (SP), onde a CNUmantém sua matriz, Salvador (BA), São Luís (MA) e Brasília (DF), onde estão as filiais. Cenário econômico e seu reflexo no setor de Saúde Suplementar brasileiro A economia mundial registrou em 2017 seu melhor ano após a crise financeira de 2007/2008. Os países desenvolvidos, liderados pelos Estados Unidos, que devem crescer mais de 3% em 2017, têm impulsionado o comércio mundial, o que favorece o desempenho das economias em desenvolvi- mento, como Brasil e China. No campo financeiro, a manutenção do afrouxamento monetário e a ausência de pressões inflacio- nárias, no mundo todo, favorecem a subida de preços dos ativos financeiros e o fluxo de ativos para mercados emergentes, inclusive o Brasil, onde a Bolsa de Valores de São Paulo acumulou alta de 26,8% no ano. No mercado interno, o país retomou o crescimento econômico de maneira tímida (1,0%), depois de dois anos consecutivos de retração (-3,6% em 2016 e-3,8% em 2015). Na ótica setorial, a indústria teve recuperação na produção automotiva e extrativa mineral, embora o segmento de construção tenha registrado queda próxima de 5,0%. O setor agropecuário contribuiu positivamente para a ex- pansão do PIB Geral, com crescimento de 14,0% no ano, impulsionado pela super safra e elevados volumes de exportações. Já o setor de serviços, embora influenciado positivamente pela renda extra oriunda da liberação do FGTS, sofreu retração devido ao resultado insatisfatório dos setores de saú- de e educação. A inflação terminou o ano em nível abaixo do esperado: 2,95% (contra 6,29% em 2016). Apresentando sucessiva tendência de queda, abriu espaço para o Banco Central antecipar o ciclo de corte da taxa de juros – a Selic encerrou 2017 em 7,0% ao ano (13,75% ao ano em 2016). A lenta recuperação da atividade econômica impactou o emprego formal. De acordo com o IBGE (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), a taxa mé- dia de desemprego recuou para 11,8% em dezembro, após ter alcançado o pa- tamar de 13,7%, em março. Embora tenhamos acompanhado uma melhora no nível de emprego, grande parcela da população que consegue uma nova ocupação tem enfrentado o mercado informal, em que o nível de benefícios oferecidos não engloba o pla- no de saúde, fato que não favorece o mercado de saúde suplementar, que tem a maior fatia dos contratos no seguimento coletivo e empresarial. G4-EC1, G4-DMA

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