Relatório de Gestão 2018

Relatório de Gestão da Unimed do Brasil 2018 67 A exigência da Demonstração dos Fluxos de Caixa foi atendida, mediante sua monta- gem pelo método direto, conforme RN 290 de 27 de fevereiro de 2012, atualizada pela RN 390/2015, RN 418/2016 e RN 430/2017, de acordo com o pronunciamento técnico do Comitê de Pronunciamentos Contábeis número 03 (R2) e CFC NBC TG 03 (R3) – Resolu- ção nº 1296/10. A contabilidade é centralizada na matriz. Dessa forma, as demonstrações financeiras aqui apresentadas incluem as movimentações de suas filiais. Essas demonstrações financeiras foram aprovadas e autorizadas para divulgação pela Diretoria Executiva da Confederação em 08 de fevereiro de 2019. 4. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS a) Regime de Escrituração A cooperativa adota o regime de competência para registro de suas operações. A aplicação desse regime implica no reconhecimento das receitas, custos e despesas quando ganho ou incorrido, independentemente de seu recebimento ou pagamento efetivo. b) Estimativas Contábeis As demonstrações financeiras incluem estimativas e premissas, como a mensuração de provisões para perdas sobre créditos, provisões técnicas, estimativas do valor justo de determinados ativos e passivos, provisões para passivos contingentes, estimativas da vida útil de determinados ativos e outras similares. Os resultados efetivos podem ser diferentes dessas estimativas e premissas. c) Aplicações Financeiras Estão demonstradas ao custo de aplicação acrescido dos rendimentos auferidos até 31 de dezembro de 2018 (líquidos de IRRF), seguindo a apropriação pró-rata das taxas contratadas. As aplicações financeiras não foram consideradas para fins de Demonstração de Fluxo de Cai- xa como Equivalentes de Caixa. d) Provisão para Perdas sobre Créditos A Cooperativa constitui a provisão para perdas sobre créditos, de acordo com o item 9.2.3 do Capítulo I do ANEXO I da RN 290/2012, atualizada pela RN 390/2015, RN 418/2016 e RN 430/2017 da Agência Nacional de Saúde, pelo valor total do crédito provisionado em havendo pelo menos uma parcela vencida há mais de 90 (noventa) dias para Pessoas Jurídicas. e) Investimentos Os investimentos emoutras sociedades foramavaliados pelo custo de aquisição, deduzido de pro- visão para perdas prováveis na realização de seu valor quando esse for inferior ao valor de merca- do, exceto os investimentos efetuados na Unimed Participações S/A, na Unimed Saúde e Odonto S/A, na Unimed Seguradora S/A, no Portal Unimed Ltda; Unimed Administração e Serviços Ltda e na SOU – Saúde Ocupacional Unimed Ltda., os quais, por serem empresas com influência signifi- cativa e/ou controladas, foram avaliados pelo método de equivalência patrimonial. f) Ativo Imobilizado O ativo imobilizado é constituído pelo custo de aquisição. As depreciações foram calculadas pelo método linear e as taxas, que levam em conta a vida útil dos bens, estão demonstradas em nota explicativa específica do Imobilizado. Como previsto no pronunciamento CPC 27 e CFC NBC TG 27 – Resolução 1177/09, a cooperati- va contratou empresa especializada para revisar o prazo de vida útil-econômica dos seus bens do ativo imobilizado, o qual foi utilizado para determinar as taxas de depreciação a partir de 1º de janeiro de 2015. g) Arrendamento Mercantil Os contratos de arrendamento mercantil financeiro são reconhecidos no ativo imobilizado e no passivo em empréstimos e financiamentos, pelo valor presente das parcelas mínimas obrigatórias do contrato ou valor justo do ativo, dos dois o menor, acrescidos, quando aplicável, dos custos iniciais diretos incorridos na transação. A depreciação dos bens é calculada pelo método linear às taxas mencionadas em nota explicativa. h) Ativo Intangível No ativo intangível estão classificados os gastos utilizados para implantação de sistemas corpo- rativos e aplicativos, bem como licenças para seu uso, amortizados utilizando o método linear ao longo da vida útil dos itens que os compõem, pelas taxas descritas em nota específica e de acordo com as premissas previstas no CPC nº 04 (R1) e CFC NBC TG 04 (R4) – Resolução 1303/10. Os gastos diretamente associados a softwares identificáveis e únicos, controlados pela Cooperativa e que, provavelmente, gerarão benefícios econômicos maiores do que os cus- tos por mais de um ano, são reconhecidos como ativos intangíveis. Os gastos associados ao desenvolvimento ou à manutenção de softwares são reconhecidos como despesas na medida em que são incorridos. Os gastos com o desenvolvimento de softwares reconhecidos como ativos são amortizados usando o método linear ao longo da vida útil dos itens que os compõem, pelas taxas des- critas em nota explicativa. i) Avaliação do Valor Recuperável dos Ativos A administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos seus ativos com o objetivo de avaliar eventos internos e externos que possam indicar deterioração e/ou perda de seu valor recuperável, sendo constituída provisão para perda com o ajuste, quando necessário, do valor contábil líquido ao valor recuperável de acordo com as premissas CPC 01 (R1) e CFC NBC TG 01 (R4) – Resolução 1292/10.

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