Unimed BR n°35 - Jul /Ago 2018

ANSIEDADE suicídios, homicídios e destrui- ção do ser humano com a perda da possibilidade de viver na so- ciedade sem perder sua origem humanitária”, diz Nazaré. A ansiedade pode inviabilizar a vida social e profissional. Ela é mais comum que a depressão, mas menos diagnosticada. No entanto, pode ser administrada por meio de mudanças de hábi- tos e comportamentos. “O ideal é ter um estilo de vida o mais saudável possível, com dieta balanceada, atividade física re- gular, horários de sono noturno bem estabelecidos (dormir ce- do e acordar cedo). Aprender a lidar com fatores estressores do dia a dia, com práticas como meditação, ioga ou psicotera- pia. Caso a ansiedade esteja já muito alta, levando a prejuízos, deve-se procurar um médico”, alerta Ratzke. Nazaré reforça a importância de se buscar ajuda profissional antes que a situação chegue ao limite. “A regra é clara: o ser hu- mano deve ser racional para vi- ver o emocional. Se esses fatores se invertem, ocorre a tragédia.” Metabolismo: a alteração no metabolismo corporal pode levar ao ganho de peso e possivelmente à obesidade. Um estudo constatou que a liberação constante de cortisol no sangue pode reduzir a sensibilidade à insulina A ansiedade crônica pode afetar: Coração: os estressados e ansiosos crônicos apresentam risco maior de problemas cardiovasculares, devido à frequência cardíaca constantemente elevada, a pressão sanguínea mais alta e a superexposição ao cortisol. O estresse em longo prazo pode acarretar hipertensão, arritmias e riscos aumentados de ataque cardíaco e acidente vascular cerebral Pulmões: existe uma relação entre os sofredores de transtornos de ansiedade e a asma. Os asmáticos também têm probabilidade maior de sofrer ataques de pânico Cérebro: estresse e ansiedade crônicos podem afetar áreas do cérebro que influenciam a memória de longo prazo, a memória de curto prazo e a produção química, o que pode resultar num desequilíbrio. Podem desencadear ainda desgaste corporal, fadiga e dificuldade em adormecer Sistema imunológico: estudos constataram que, quando estamos estressados, temos mais chances de contrair um resfriado e ficamos mais suscetíveis a infecções e inflamações Estômago: quando seu corpo sofre estresse, ele não regula corretamente a digestão dos alimentos. O estresse crônico e extremo pode ter efeitos de longo prazo sobre os intestinos e os nutrientes que eles absorvem, provocando refluxo, inchaço, diarreia e, ocasionalmente, até o descontrole intestinal

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