Continue lendo para entender mais sobre a doença e como se proteger.

Da catapora ao Herpes Zóster

Durante a infância, boa parte das pessoas contrai o vírus causador da catapora. Nessa fase, o sistema imunológico é capaz de controlar a infecção, mas não chega a matar o vírus. O Varicela-Zóster continua presente no organismo, mas fica inativo.

Na terceira idade, quando as pessoas costumam apresentar doenças crônicas e um sistema imunológico mais enfraquecido, o vírus pode ser reativado, causando o Herpes Zóster.

Mas nem toda pessoa que tem Herpes Zóster teve catapora. O vírus também pode ser transmitido por meio de contato com lesões infectadas.

Sintomas

Os sintomas do Herpes Zóster mais conhecidos são: dores fortes, vermelhidão na pele e bolhas com líquido claro, geralmente na região do tórax, pescoço e costas.

As bolhas, também conhecidas como vesículas, transportam o vírus Varicela-Zóster, que tem a capacidade de atingir os nervos próximos ao local em que as vesículas aparecem, causando dores incapacitantes.

Outros sintomas podem surgir cerca de um ou dois dias antes do aparecimento das bolhas. Nesse período, a pessoa pode sentir:

• Dores nos nervos;
• Sensação de formigamento, adormecimento, agulhadas ou pressão;
• Ardor e coceira locais;
• Febre;
• Dor de cabeça;
• Mal-estar.

Ao notar os primeiros sintomas, procure um médico imediatamente.

Tratamento

Na maior parte dos casos, após o sétimo dia, é possível observar melhora do quadro. As bolhas criam uma crosta e o incômodo desaparece, sem necessidade de tratamento específico. Quando a pessoa apresenta dor intensa, o tratamento inclui o controle da dor e a administração de antivirais.

Alguns pacientes podem apresentar lesões em regiões mais sensíveis, como os olhos, ou até sentir dores após o desaparecimento das feridas. O acompanhamento com um médico é fundamental nas duas situações.

Prevenção

A principal forma de prevenção da doença é a vacinação. São duas as opções: a vacina contra a catapora, ministrada na infância, e a vacina contra o Herpes Zóster, indicada para pessoas acima de 50 anos.

É importante também adotar alguns cuidados ao entrar em contato com uma pessoa infectada. Os principais são:

• Higienizar as mãos com água e sabão após tocar nas feridas;
• Manter as unhas curtas;
• Higienizar objetos, como toalhas, roupas de cama, entre outros;
• Isolamento do paciente até a fase de crosta.

O diagnóstico dessa, e de qualquer outra doença, só pode ser realizado por um médico capacitado. Por isso, ao notar os primeiros sintomas, procure um profissional. O cuidado precoce pode minimizar os efeitos da doença, reduzindo sua duração e gravidade.

Fontes: Sociedade Brasileira de Dermatologia, Hospital Albert Einstein, Universidade de São Paulo, Arca Fiocruz, Ministério da Saúde.

Agência SA 365 | Edição e Revisão: Unimed do Brasil