Revista Cooperação Unimed Brusque - Edição 43

maneira de motivar alunos e professores para participar de uma atividade que unisse as duas coisas. E sem dúvida a escola tem um papel preponderante na função social e no desenvolvimento dos alunos, em estimular o espírito solidário e sobretudo do cuidado que as crianças já de- senvolvem e aperfeiçoam em relação ao planeta, tanto do ponto de vista social e humano, como também da ques- tão ambiental”, reforça. Para este ano a unidade de ensino, que possui quase 400 alunos e cerca de 40 colaboradores – do infantil III ao ensino médio -, pretende dar continuidade ao projeto. “Temos a sensação de estarmos no caminho certo, de ir além dos livros e cadernos, levando aos nossos alunos o ensino de se relacionar com o outro”, completa o diretor. Outra escola que também tem contribuído de forma intensa para o Eu Ajudo na Lata é o Colégio Cônsul Carlos Renaux, que da mesma forma, através de sua gincana anual, recolhe grandes quantidades de lacres destinadas a campa- nha. A unidade de ensino conta hoje com145 colaboradores e 1.206 alunos do berçário à terceira série do ensino mé- dio, e toda a comunidade escolar colabora para arrecada- ção dos lacres, já que esta se tornou uma prova obrigatória da Gincônsul. “Temos como missão contribuir com a for- mação de pessoas comprometidas com valores humanos, éticos e cristão, assim sendo, a gincana se enquadra nesse propósito e os alunos, por meio da arrecadação de lacres, sentem-se comprometidos a fazer a sua parte, participando de um evento que além de promover momentos de alegria e descontração, também tem o seu cunho social”, declara o diretor, Otto H. Grimm. “Vamos continuar empenhados e parabenizamos a Unimed Brusque pelo trabalho social que vem realizando, que temmotivado outras instituições a se- guir o seu exemplo”, acrescenta o diretor. Além das escolas, muitas crianças se empenham para mobilizar o maior número de pessoas envolvidas para recolher os lacres, como o caso do menino Pedro Cysne da Silva, de 11 anos, que em 2017 emocionou muita gente com seu engajamento na campanha. Por dois anos e dez meses ele mobilizou familiares, amigos e estabe- lecimentos em Florianópolis, até conseguir 100 garrafas pets de lacres. A doação foi feita pelo próprio Pedro, du- rante a entrega de uma das cadeiras do projeto, em junho de 2017, que beneficiou Kauã Cesário dos Passos, aluno da Apae de Brusque. E não parou por aí: Pedro continuou a mobilização em prol do projeto brusquense. Emoção que contagia De acordo com a consultora de Núcleos da ACIBr, Rose Debatin Civinski, a campanha que inicialmente come- çou pequena se fortalece a cada nova entrega de cadeira e emociona todos que se envolvem. “A procura em participar e arrecadar os lacres é muito grande e ver um projeto que começou tão pequeno e tomou à proporção que está hoje Edson Francisco Furquim um dos primeiros a ser contemplado com o projeto, em 2015, quando tinha 24 anos. Ele não possuía cadeira própria adaptada e fazia uso de uma emprestada da Apae de Brusque Para contribuir, basta guardar os lacres e levá-los até um dos postos de arrecadação, na sede da ACIBr ou da Unimed Brusque FOTOSTAIANAEBERLE/IDEIACOMUNICAÇÃO 6 COOPERAÇÃO UNIMED BRUSQUE

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