Revista Unimed Edição 42

T udo começou no início da década de 1990, em Nova York. Um laço rosa no peito, no mês de outubro, passou a simbolizar a prevenção e a detecção precoce do câncer de mama. E um laço vermelho no peito, no mês de dezembro, fazia referência à prevenção da AIDS. Pela relevância dos temas e pela simplicidade de informar apenas através de uma cor, estas iniciativas romperam fronteiras e hoje se tor- naram causas mundiais. Mais do que isso: ganharam todo um arco-íris, diluído emmeses do ano, só para lembrar que saúde é riqueza e o seu cuidado deve ser permanente. “A cor é algo que desperta a atenção. E quando apli- cada na área da saúde, tem servido muito bem para trans- mitir a mensagem de prevenção”, explica o vice-presiden- te da Unimed Brusque, Dr. Eduardo dos Santos Ballester. Janeiro Branco A cor escolhida para saudar o ano novo também faz referência à saúde mental e emocional. De acordo com dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde, a depressão tem aumentado sua incidência e deve se tornar a doença mais incapacitante do mundo até 2020. Apenas no Brasil, cerca de 75 mil pessoas foram afastadas do tra- balho em 2016 por esta razão. Neste contexto, o Janeiro Branco é um convite para repensar prioridades. Ele também combina com o propó- sito de mudança, em busca de uma vida mais saudável, equilibrada e feliz. Apesar de manter a rotina anual de prevenção ao cân- cer de mama e ao câncer de colo de útero, fazia mais de três anos que ela não se submetia a um exame de sangue. “Passei por seis sessões de quimioterapia e venci a doen- ça. O apoio da família e dos amigos foi fundamental neste período”, destaca. Fevereiro Roxo Omês de fevereiro temmais de uma cor de represen- tação. Quando assume a tonalidade roxa, ele faz referência a fibromialgia, uma doença de difícil diagnóstico e que, se- gundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), atin- ge cerca de 3% da população. Há mais de dez anos Tainá Paza do Nascimento con- vive com a doença. “São dores agudas, terríveis, fora do comum. Busquei tratamentos alternativos e também fazia exercícios físicos. Aos 26 anos enfrentei a maior crise e, orientada pela fisioterapeuta, busquei um médico reuma- tologista”, lembra Tainá. Com o tratamento certo ela passou a avaliar outras áreas da vida que clamavam por mudanças. Mudou, inclu- sive, de profissão. E hoje comemora uma vida mais saudá- vel e feliz. Ionara Carlini de Moraes venceu a leucemia em 2015 Fevereiro Laranja Quanto de emoção cabe em duas semanas? Em 2015 Ionara Carlini de Moraes fez um teste de gravidez e o resultado foi positivo. Mas, enquanto aguardava o dia da consulta médica, ficou menstruada. “Pensei que havia abortado. A médica então solicitou exames e acabamos descobrindo a leucemia. Foi um choque. Da alegria, direto para a tristeza”, conta Ionara. Há mais de dez anos Tainá Paza do Nascimento convive com a fibromialgia Março Lilás Março é o mês de refletir e buscar meios de prevenir ou de detectar precocemente o câncer de colo de útero. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a doen- ça é identificada no exame preventivo, também conhecido como Papanicolau e facilmente curada, sobretudo quando descoberta em fase inicial. Por isso, é muito importante que as mulheres se submetam ao procedimento todos os anos. 15 COOPERAÇÃO UNIMED BRUSQUE

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