Revista Unimed - Edição 44

uem nasceu antes de 1990 provavelmente ainda se lembra dos comerciais que estimulavam o consumo do cigarro. Mais do que isso, boa parte das produções cinematográficas e muitos filmes hollywoodianos do século XX relacionavam o tabagismo com status social e popularidade. No entanto, pelome- nos nas últimas três décadas, muitos países formularam leis rígidas antifumo, umesfor- ço de saúde pública na tentativa de conter o volume de vidas que evaporam de forma tão fugaz quanto as cinzas de um cigarro. Em29de agosto, oBrasil celebra oDia Nacional de Combate ao Fumo, uma data relevante, já que o tabagismo ainda é a cau- sa prevenível relacionada com metade das doenças que acometempessoas empaíses em desenvolvimento. “No Brasil, o tabagis- mo é considerado um problema de saúde pública e seu controle sistemático temsido realizado desde 1989, quando o Ministério da Saúde, por meio do InstitutoNacional do Câncer (INCA), criou o Programa Nacional de Combate ao Tabagismo. Desde então, o percentual de fumantes vem apresentando uma expressível queda nas últimas déca- das em função das inúmeras ações desen- volvidas pela Política Nacional de Controle doTabaco”, explica amédica pneumologis- ta, Dra. Claudia da Silva Coronel. Segundo ela, as políticas públicas, além de restringir a disponibilidade do produto, atuam fortemente no controle do marketing e comercialização. No início do mês de julho deste ano, uma comissão no Senado aprovou a proibição de todo tipo de propaganda que envolva o cigarro, ainda que não estimule o seu consumo. Medidas educativas, ações nas escolas e proibição do uso em locais públicos também envol- veram este processo. “Com isso, a preva- lência do tabagismo no Brasil, que em1989 era de 34,8%, passou para 14,7% em 2013. Hoje, dados do INCAmostramque 10%dos fumantes chegama reduzir sua expectativa de vida em 20 anos. A estimativa da Orga- nizaçãoMundial da Saúde é que 1/3 da po- pulação mundial seja fumante, ou seja, 1,2 bilhão de pessoas”, afirma Dra. Cláudia. De acordo com a médica pneumo- logista, o consumo de tabaco pode causar cerca de 50 tipos de doenças, com ênfase nas patologias cardiovasculares e respira- tórias, além do câncer. Neste contexto, ela lembra que o cigarro não é o único vilão. O tabagismo também envolve o uso de charuto, cachimbo, cigarrilhas, cigarros de palha e, principalmente, o narguilé que, no Brasil, temmais de 300mil consumidores. ProgramaAres A Unimed Brusque se une aos esfor- ços mundiais na conscientização sobre os malefícios do cigarro e oferece aos seus clientes o Programa Ares, coordenado pela médica pneumologista, Dra. Daniela Salva- dor Alves. Através de uma equipe multidis- ciplinar, o projeto acolhe pessoas que de- sejam parar de fumar e fornece assistência neste caminho que nem sempre é fácil: a luta contra a abstinência. O Programa Ares é composto por es- TAGABISMO: apague esse ma Unimed Brusque oferece o Programa Ares para quem deseja parar de fumar Q FOTO:WWW.ISTOCKPHOTO.COM/BR 4 COOPERAÇÃO UNIMED BRUSQUE

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