Revista Ampla | Edição 46 | Unimed Paraná

“Expressão ou fato que manifesta gratidão”. É o que o dicionário relata sobre agradecimen- to. Para ir ainda mais além, só conseguimos ser gratos quando reconhecemos algo ou alguém que nos fez bem. Também conforme o dicionário, reconhecimento é o ato da confissão, ou seja, a declaração de um fato. Ainda com lágrimas nos olhos e a voz embar- gada, o médico cooperado Nilton Bretanha Jorge, de 69 anos, agradeceu ao Sistema Unimed Paraná, não somente pela existência do Plano de Assis- tência ao Cooperado (PAC), mas pelo atendimento e cuidado que a sua esposa Lúcia Flesch Bretanha Jorge, recebeu, durante oito anos de tratamento de uma neoplasia. Até o dia de seu falecimento, em 22 de julho, aos 73 anos, em sua residência. Assim que o PAC foi criado, em 1993, o médico integrou-se ao plano de saúde. No entanto, apesar do interesse em ter um plano direcionado ao cooperado, o uso dele não era frequente, apenas para uma consulta ou outra. “Só para exames preventivos, tanto eu quanto a minha esposa”, conta. Até que, em 2009, eles descobriram que a esposa, na época com 65 anos, estava com câncer. “Começaram vários tratamentos, e ela melhorava e piorava. Ela teve muitas cirurgias, quimioterapias e várias internações. E, nesse tempo todo, o apoio foi excepcional. O apoio da assistência médica do PAC e dos prestadores de serviço”, relata. Mesmo com os tratamentos convencionais que foram realizados com Lúcia, para Jorge, os cuidados paliativos – que de acordo com a Orga- nização Mundial da Saúde (OMS), são a assistên- cia prestada por uma equipe multidisciplinar, que visa melhorar a qualidade de vida do paciente e da sua família, por meio de cuidados das dores físicas e outros problemas psicossociais e espiri- tuais – eram ainda mais importantes durante esse período vivido. Durante cerca de três meses, Lúcia recebeu o cuidado dos profissionais do home care (atendimento domiciliar) e da família. “Quando não se tem mais tratamento ‘químico’, o que sobra é o afeto, o carinho e a atenção, que chamamos de tratamento paliativo”. O médico cooperado ainda enfatiza que casos como esses devem ser transmitidos. “Só sai na imprensa as reclamações e as coisas ruins, mas a gente tem que reconhecer as coisas boas e a excelência no atendimento, tanto da Unimed Curitiba, quanto da Federação, por meio do PAC”, complementa. Priscila Müller Franqui, gerente de Atenção à Saúde da Unimed Paraná, explica que essa excelência em atendimento significa acolher na plenitude as necessidades dos pacientes, além de gerir e administrar crises a fim de minimizar o impacto para o cliente no final da cadeia de atendimento. “É encantar o cliente mesmo em momentos difíceis de dor e perda, deixar regis- trada a nossa presença humana e, acima de tudo, deixar registrado em cada técnica e em cada | COOPERADO 28 ASSISTÊNCIA AOMÉDICO COOPERADO E SUA FAMÍLIA Após oito anos tratando de uma neoplasia de sua esposa, o médico cooperado Nilton Bretanha Jorge agradece aos cuidados ofertados pelo PAC LANA MARTINS | AMPLA • JUL/AGO/SET 2017 PAC

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