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ganização aquilatando seu patrimônio mate-
rial, evidentemente. E especialmente ao se
cotejar o espaço de uma pequena sala, em-
prestada, que a entidade ocupava no início da
sua caminhada, há 40 anos, com a projeção
estimulada pela nova sede própria no nas-
cente bairro que circundará uma futura Arena
futebolística, na entrada da capital gaúcha. O
usuário dos planos de saúde Unimed poderá
explicar com simplicidade meridiana.
Poderá resumir: o bom produto é a razão
do sucesso. Mas os resultados não são ape-
nas neste setor de atendimento ao público
dos planos.
A Uniair, por exemplo, é a maior empre-
sa de transporte aeromédico do sul do país,
com uma frota constituída por dois aviões,
um helicóptero e 90 ambulâncias no apoio
terrestre.
A Central é responsável pela diminuição
dos custos de medicamentos e equipamen-
tos, a qual é repassada do sistema ao usuário.
A Unimed/RS está representada no
Conselho Estadual de Desenvolvimento
Econômico e Social , o dito Conselhão do
governo, por meio do qual a sociedade
gaúcha participa, opinando sobre a gestão
do Executivo.
Realiza, através do Instituto Unimed/RS,
há 11 anos, o tradicional encontro Café da
Manhã com Política que, como o Fórum Po-
lítico, em sétima edição, projeta a instituição
junto à sociedade da qual é participante e
protagonista, estimulando o debate de assun-
tos que transcendem o âmbito da Medicina.
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Quem poderia imaginar, entre aqueles mé-
dicos idealistas reunidos no Hotel Alfred em
Caxias do Sul, que a federação que criavam
ali, discutiria, um dia, a política que decide o des-
tino da vida nas cidades? Quarenta anos depois da
fundação em 22 de junho de 2012, uma expressão
pichada em um muro na cidade peruana de Lima
ecoou através da voz do famoso urbanista, ex pre-
feito curitibano e ex-governador paranaense Jaime
Lerner no teatro do Bourbon Country, no ambiente
do 7º Fórum Político Unimed RS.
- Chega de obras. Queremos promessas!
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O apelo transmitido pelo anônimo peruano,
na interpretação de Lerner, pode ser visto
como uma máxima para definir as expectati-
vas das pessoas diante do desejo individual e cole-
tivo de viver bem nas aglomerações urbanas cada
vez mais caóticas, com engarrafamentos no trânsi-
to, falta de segurança, serviços públicos precários,
calçadas estreitas, transporte público deficiente e,
sobretudo, edificações que afastam cada vez mais
o homem da natureza. E, por consequência, sepa-
ram o homem de seus semelhantes.
"A palavra 'promessas' pode ser substituída por
'sonhos'", traduziu ele.
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Para Lerner, político e arquiteto muito
bem-sucedido, referência nacional em
urbanização, são três as palavras que re-
sumem a angústia das cidades: mobilidade, sus-
tentabilidade e convivência. O mais dificil talvez
seja o exercício da coexistência entre as pessoas
que, maltratadas pelas cidades acabam em con-
flitos entre si, nas filas, nos ônibus, nos engarra-
famentos do trânsito.
Senadora Ana Amélia Lemos destacou a importância da educação
Pensar Unimed
| Agosto de 2012 - 9
Nilson Luiz May, Tabaré Vázquez e Alcides Stumpf