Ampla Edição 55

CONSULTA A história da APS, dentro do Sistema Unimed Paranaense, começou em 2013, com a viagem dos dirigentes para Holanda, França e Inglaterra, em uma missão de conhecimento do modelo praticado nesses países. A partir disso, os esudos foram sendo intensificados, e foram surgindo alguns centros de coordenação do cuidado em várias Unimeds do país. O QUE VOCÊVAI LER Segundo a analista Sheila Tanaka, responsável pela dis- seminação do modelo de coordenanção do cuidado no es- tado, a APS, a avaliação das consultorias no estado, foi bem positiva. “Sempre há oportunidades de melhorias, mas os consultores acharam os serviços muito bem estruturados em alguns centros e com boas estruturas e apontaram su- gestões de aprimoramentos”, revela. A história da APS, dentro do Sistema Unimed Paranaense, começou em 2013, com a viagem de dirigentes para Holanda, França e Ingraterra, em uma missão de conhecimento do mo- delo praticado nesses países. A partir disso, os estudos foram sendo intensificados, e foram surgindo alguns centros de co- ordenação de cuidados em várias Unimeds do país. Guarulhos, Belo Horizonte, Vitória, Curitiba/Paraná, Americana, Vale do Ta- quari e Rio Pardo, entre outras. A resistência à mudança do modelo assistencial ainda é grande em alguns lugares. Creditam à APS a possibilidade de restrição e a posicionam como sinônimo de SUS. Porém, outros pacientes e cooperados perceberam ganhos reais e enxergam as vantagens do novo modelo. Passam a entender o valor atrelado ao conceito-chave que é a coordenação do cuidado, por vezes vinculado a outros programas de promo- ção de saúde e prevenção. O monitoramento de grupos de riscos que incluem ges- tantes, diabéticos, saúde mental, entre outros, contribuem para a promoção da saúde no grupo de indivíduos assistidos. Segundo Marlus Volney de Morais , gerente de Estratégia e Regulação em Saúde da Unimed Paraná, os cases apresenta- dos por Bem e Almeida mostram os grandes benefícios ob- tidos pelo modelo: há ganho com melhores resultados em saúde para os pacientes, melhor organização da rede de as- sistência composta por instituições e profissionais de várias áreas de atuação e também melhora da gestão por parte das operadoras de planos de saúde. Segundo Paulo Faria , presidente da Unimed Paraná, o modelo assitencial -APS cria valor para toda a cadeia assis- tencial e beneficia, principalmente, os usuários da Unimed, que são clientes de um modelo coordenado de sáude, com equipes altamente capacitadas e acolhedoras, que promove- ram o vínculo de confiança entre os profissionais da saúde e os pacientes; proporcionando uma assistência humanizada e de excelente qualidade. atributos essenciais da APS Acesso É a primeira referência para contato do indivíduo com o sistema de saúde. Aqui a acessibilidade e a utilização do serviço de saúde representam fonte de cuidado a cada novo problema ou novo episódio de um mes- mo problema de saúde - que podem receber seu primeiro atendimento nos serviços de APS- exceção às emergências médicas pois as unidades de atenção primária não são ne- cessariamente prontos-socorros; esses podem ser referenciados quando necessário. Longitudinalidade A equipe de saúde deve ser uma fonte continuada de atenção, assim como sua uti- lização ao longo do tempo deve ser. A rela- ção entre a população e sua fonte de atenção deve se refletir em uma relação interpessoal intensa que expresse a confiança mútua en- tre os usuários e os profissionais de saúde e que se estabeleça com o passar do tempo. Integralidade Abrangência dos serviços disponíveis e prestados pelo serviço de atenção primária deve ser a mais ampla possível Coordenação da atenção Organiza toda a assistência e os recursos necessários para solução das necessidades de saúde da população atendida e pressupõe continuidade, por parte do atendimento pelo mesmo profissional, organizada por meio de prontuários médicos ou ambos, além do re- conhecimento de problemas abordados em outros serviços e a integração desse cuidado no cuidado global do paciente. O provedor de atenção primária deve ser capaz de integrar todo o cuidado que o paciente recebe por meio da coordenação do fluxo dos pacientes entre os diversos serviços de saúde. Fonte: Unimed do Brasil OUT/NOV/DEZ 2019 AMPLA 13

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