Ampla Edição 55

Nos Estados Unidos, o número de obesos chega a 32%, e não para de aumentar. O Brasil está indo no mesmo caminho. Em 2006, havia de 11% da população brasileira adulta obesa. oje, a porcentagem é de 20%, um aumento de 64%. o que vocêvai ler A cirurgia bariátrica exige mudança de hábitos por toda a vida. Considerada uma cirurgia de grande porte, carrega consigo a necessidade de acompanhamento pré e pós-operatório OUT/NOV/DEZ 2019 AMPLA 15 Atualmente, a OBESIDADE atinge a maior parte dos países e o Brasil não está fora do grupo. Aqui a obesidade é en- carada como uma epidemia e tratada como uma grave situação de saúde pública, por toda a complexidade que envolve o tema e suas derivações. E quando se fala em obesidade, não são leva- dos em conta os casos de pessoas com gordurinhas a mais – o que também não é saudável – mas sim os quadros de extremo excesso de peso. Alguns levantamentos apontam que mais da metade da população está acima do peso, e que 1/5 é obesa. A OrganizaçãoMundial de Saúde ( OMS ) aponta a obesida- de como um dos maiores problemas de saúde pública no mun- do. A projeção é que, em 2025, cerca de 2,3 bilhões de adul- tos estejam com sobrepeso; e mais de 700 milhões, obesos. O número de crianças com sobrepeso e obesidade no mundo poderá chegar a 75 milhões, caso nada seja feito. Os últimos dados oficialmente obtidos são do Ministério da Saúde, por meio da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Tele- fônico (Vigitel ). O excesso de peso é diagnosticado quando o IMC (Índice de Massa Corporal) alcança valor igual ou superior a 25 kg/m 2 , enquanto a obesidade é diagnosticada com valor de IMC igual ou superior a 30 kg/m 2 . Esses critérios são os uti- lizados pelo Vigitel para analisar as informações sobre peso e altura fornecidas pelos entrevistados durante as ligações. Nos Estados Unidos, o número de obesos chega a 32%, e não para de aumentar. O Brasil está indo no mesmo caminho. Em 2006, havia de 11% da população brasileira adulta obesa. Hoje, a porcentagem é de 20%, um aumento de 64%. Os dados tam- bém revelam que o crescimento da obesidade foi maior entre os adultos de 25 a 34 anos e 35 a 44 anos, com 84,2% e 81,1%, res- pectivamente. Apesar de o excesso de peso ser mais comum en- tre os homens, em 2018, as mulheres apresentaram obesidade ligeiramentemaior, 20,7%, enquanto os homens somaram 18,7%. CAPA Rodrigo Strobel

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