Ampla Edição 55

PREVENIR Equipe do HGU comemora upgrade da acreditação da instituição na ONA Segundo explica o Stocco, quando o Segurança em Alta é implementado, é percebido por todos aqueles envolvidos no processo. “O objetivo do Programa é contribuir para me- lhoria do nível de segurança dos processos de atendimen- to aos pacientes internados. Nos hospitais onde é imple- mentado, atinge todos os processos assistenciais, todos os atendimentos, e todas as ações das instituições, além dos profissionais relacionados. Ou seja, a mudança chega até aqueles que participam do ambiente ou vão precisar dele”, observa e detalha sobre o impacto e a sinergia gerada. A experiência no HGU mostra que esse acompanhamen- to dos processos resulta justamente nesse ganho de forma ampla. “Os profissionais são acompanhados presencialmen- te, com orientações, com práticas, oportunizando o entendi- mento das melhores práticas, ferramentas para qualidade e análises dos processos implementados”, relata Mônica, Como funciona O Programa Segurança em Alta tem como objetivo pro- mover a qualidade e a segurança da assistência aos Prestado- res Hospitalares que representam 80% dos atendimentos do Sistema Unimed no Paraná. Realizado de forma voluntária e reservada, é umprograma de educação continuada para esses hospitais. Possui uma metodologia específica de avaliação da qualidade, baseado nas legislações de saúde e em processos de certificação da acreditação hospitalar. Por não ter caráter fiscalizatório e nem prescritivo, o Segurança em Alta é um programa de promoção à qualidade assistencial hospitalar. A ideia é estabelecer, por meio dessa orientação, uma cultura de segurança assistencial, não punitiva, que trans- forme as experiências com as falhas em oportunidades de melhoria. “Como o programa não se limita aos atendimen- tos prestados para os clientes Unimed e avalia a cadeia as- sistencial como um todo, mesmo os pacientes que não são clientes Unimed podem se beneficiar das ações desenvol- vidas com o apoio do Programa”, comenta Ana Paula Heier , analista da Gestão de Rede Prestadora da Unimed Paraná. Hoje, o programa favorece inclusive a prevenção de ce- nários que envolvam riscos, pois as complicações causadas Programa Segurança em Alta recebeu premiação e reconhecimento nacional por trabalho focado na promoção da qualidade e da segurança assistencial em prol da melhoria dos processos internos dos hospitais. O QUE VOCÊVAI LER pelos erros em atendimentos hospitalares têm se tornado umas das causas mais prevalentes de mortes e de seque- las graves. “A atuação do programa está na estruturação dos processos internos da instituição, na qualificação dos profis- sionais, na segurança das instalações e na mudança da cul- tura institucional com foco na prevenção e segurança. Todo esse trabalho tem por objetivo, reduzir ao máximo o número de eventos adversos durante o atendimento ao paciente”, complementa Ana. Entre as outras ações que englobam o universo do progra- ma também está a diminuição dos óbitos e sequelas de trata- mentos decorrentes da ocorrência de eventos adversos. Além disso, há, ainda, a intenção de dar sustentabilidade ao sistema de saúde por meio da qualidade assistencial tendo como cen- tralidade as pessoas e o controle do desperdício da ociosidade. O aspecto financeiro não foi deixado de lado, há o in- centivo à adoção de ummodelo de pagamento de hospitais, trocando o fee-for-service por modelos que incentivem a qualidade, a segurança e o aumento da eficiência e produ- tividade do leito hospitalar. Outro quesito importante é a promoção da transparência ao beneficiário referente à qua- lificação e resultados assistenciais hospitalares por meio de um conjunto comum de indicadores e requisitos de segu- rança de alta relevância, afinal quem avalia todo esse inves- timento no fim das contas é o usuário. OUT/NOV/DEZ 2019 AMPLA 39

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