Revista AMPLA - Edição 52

JANEIRO-MARÇO 2019 AMPLA 13 Saúde Baseada em Evidências A vacina só é contraindicada para crianças menores de 9 meses, gestantes, lactantes que estejam amamen- tando crianças menores de 6 meses, imunossuprimidos em uso de quimioterapia, radioterapia, imunobiológicos, corticosteroides ou com doenças imunossupressoras e adultos commais de 59 anos, 11 meses e 29 dias. Nesses casos, o cuidado deve ser redobrado. “O ideal é que essas pessoas sejam protegidas com uso de calças e roupas com mangas compridas, sapatos fechados, repelentes e mosquiteiros. Além de evitarem locais com acúmulo de água e lixo onde o mosquito possa se replicar. Quem não é indicado a tomar a vacina, mas está em locais de risco, é fundamental procurar orientação médica. A febre amarela foi um dos principais inimigos com- batidos pelo sanitarista Oswaldo Cruz, no início do sé- culo passado. Conhecido como Túmulo dos Estrangei- ros, o Rio de Janeiro era considerado um grande desafio para a saúde pública no começo dos anos 1900. Sendo capital, era fundamental que partissem dali algumas ações importantes de sanitarismo e outros cuidados à saúde. A conhecida “Revolta da vacina” está relacionada à criação de brigadas de mata-mosquitos, destinadas a combater as principais doenças epidêmicas transmitidas pelo inseto, como a malária e a febre amarela. Na época, a vacinação compulsória não foi entendida como a ques- tão de vida ou morte que ela encerra. Passados mais de 100 anos, infelizmente, ainda nos deparamos com os mesmos problemas. O avanço de uma doença tropical que já deveria estar extinta e a dis- plicência de alguns cidadãos que ainda resistem em en- xergar o quão fundamental é a prevenção. O alerta se estende a quemmora ou vai visitar áreas rurais ou de ma- tas e rios, ou que realizam atividades de trabalho ou lazer como pesca, agricultura e extrativismo de madeira. Só é considerado vacinado quem tiver o comprovante de va- cinação, que deve ser conservado como documento pes- soal. Quem vai viajar para fora do Brasil deve seguir as recomendações do Regulamento Sanitário Internacional. Quem vai viajar para localidades nacionais precisa verifi- car se o destino é uma área de recomendação da vacina. Nas duas situações, no caso da primeira vacinação, é ne- cessário se vacinar pelo menos dez dias antes da viagem. É fundamental lembrar à população, alertam as en- tidades de saúde: Os macacos NÃO transmitem febre amarela, eles auxiliam no controle da doença. A identifi- cação de primatas mortos por febre amarela possibilita ações preventivas antes de a doença se espalhar. Fonte: Sec. de Estado de Saúde do Paraná/ Colaboração Unimed Paraná

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