Revista AMPLA - Edição 52

ARTE JANEIRO-MARÇO 2019 AMPLA 5 Fonte de autoconhecimento satisfação pessoal, me- lhoria na qualidade de vida ou uma válvula de escape para a rotina exaustiva. Seja qual for o motivo, muitas pessoas têm recorrido às artes no dia a dia, e na classe médica não é diferente! Nesse processo de incorporar movimentos artísticos, muitos acabam desenvolvendo dons, outros encontraram hobbies para dividir com os amigos. Mas não importa a situação, tem muita gente que já não consegue mais viver sem arte. Ritmo É o caso do médico Marlus Volney de Morais, gastroentero- logista e gestor de Saúde na Unimed Paraná, que tem uma banda chamada Arrythimia e que é formada por 12 integrantes. “De fato, temos uma banda, que mais parece uma orquestra, não pela quali- dade, mas pela quantidade de pessoas”, brinca. O grupo musical é formado por seis casais e entre os ho- mens, cinco são médicos formados pelo curso de Medicina da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em 1978. A exceção é um engenheiro elétrico, marido de uma colega médica da mesma turma da UFPR. A banda começou em 2003 comMorais, a esposa dele, Noili, e Sérgio Cleto , o contrabaixo do grupo. “Ela foi assim batizada em homenagem ao Sérgio, que vive procurando o ritmo, tanto no coração como na música”, revelaMorais em tom bem-humorado. A primeira apresentação foi em 2003, quando o grupo supe- rou a timidez e se apresentou para os colegas de turma de Me- dicina na comemoração de 25 anos de formados. Ele conta que, a partir daí, outros colegas, que também tocavam instrumentos musicais ou cantavam, resolveram compartilhar suas habilidades com eles e com os colegas da turma MED FED 78. No repertório, estão hits daMPB e algumas músicas da juventude dos integran- tes do grupo e da juventude atual. A brincadeira rendeu e, de lá para cá, a banda já se apresentou para outros públicos, como festas de aniversário de colegas, bo- das nupciais, na própria UFPR e em empresas. Os músicos de final de semana conseguiram até gravar um CD de forma amadora e que se esgotou rapidamente. “Como diz o médico Antonio Carlos Amarante, que faz par- te da banda: o CD pode ser usado para afastar visitas chatas e também insetos, aranhas e outros indesejáveis. Não sendo nossa principal atividade, é uma alegria poder cantar e nos relacionar- mos”, conta Morais aos risos. Alémdemédico, artista! Profissionais da saúde também fazem arte no dia a dia Integrantes da classemédica conciliam rotina de consultórios e hospitais commovimentos artísticos para alçancar inspiração e criatividade Muita gente considera a medicina uma verdadeira arte, além de técnica rigorosa. E alguns levam isso à risca, incorporando em seu dia a dia outros movimentos artísticos, como pintura, cinema e música. o que vocêvai ler Karina Kanashiro

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