Revista AMPLA - Edição 52

ARTE 6 AMPLA JANEIRO-MARÇO 2019 Médica dePontaGrossa escreve romance sobre universo feminino Forma Para o médico ultrassonografista Celso Setogut- te , é a cerâmica que traz a satisfação pessoal. A os 54 anos, mais de 30 deles dedicados à medicina, o mé- dico tem uma paixão conhecida e reconhecida por colegas de profissão e outros artistas do país. Ele já participou de diversas exposições, inclusive mostras internacionais, como Year Round Salon, no Ward- Nasse Art Gallery, em Nova Iorque, em 2014. No Brasil, suas obras já foram apreciadas, por exemplo, no Mu- seu Oscar Niemeyer, no Espaço Cultural do Conselho Regional de Medicina do Paraná e no Salão Paranaen- se de Cerâmica, em Curitiba. As artes plásticas fazem parte da vida do médico desde pequeno. “Desde a infância, gostava de desenhar e pintar, meus familiares e amigos sempre me incentivaram. Meu pai também é médico e a minha mãe pianista”, conta Setogutte. A jornada nas artes plásticas começou de maneira despretensiosa. Na pintura, Setogutte foi autodidata, frequentou alguns cursos de artes e, mais tarde, as- sociou-se à ceramista paranaense Alice Yamamura. A cerâmica predominou em sua carreira artística e, há 20 anos, omédico se dedica aos trabalhos tridimensionais. “Acho que permite uma forma diferente de expres- são se comparado ao desenho ou à pintura que era o que eu fazia. Pensei, inicialmente, em trabalhar com o metal, no entanto como a ‘base’ mais comum e de mais fácil acesso do trabalho escultórico é a cerâmica, Ginecologista e obstetra há mais de 20 anos, Cristiane Schneckenberg descobriu uma outra paixão além da Medicina: a literatura. O gosto por ler e escrever resultou em um romance baseado nas histórias vividas, pessoal e profissionalmente por ela, que foi lançado em 2018 com o título “Um espelho para Vênus”. “Escrever sempre foi um prazer e ao ser premiada em um concurso nacional de contos, resolvi me dedicar a escrita do livro. Eu já sabia que a história seria sobre as questões do feminino, sobre o universo onde vivo e convivo como mulher, ginecologista e mãe de duas meninas - que, na verdade, nem são mais meninas, uma com 22 e outra com 18 anos”, conta. A obra conta a história de Sara Mayer, uma jovem médica sexóloga que busca ajudar suas pacientes frente a diversos questionamentos sexuais. Em paralelo, Sara vive um romance com seu colega Miguel e, entre idas e vindas, essa relação traz à tona situações sobre relacionamento amoroso. “A ideia foi criar um texto envolvente e informativo. As dúvidas e os dilemas vividos pelas pacientes e o enfrentamento que se aplica às situações fazem com que muitas leitoras se identifiquem, reconheçam e se inspirem”, explica. A publicação ainda conta com a participação do autor paranaense Miguel Sanches Neto, que foi responsável pela orelha do livro, e de Gerson Lopes, professor, sexólogo e vice-presidente da Comissão de Sexualidade da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), que redigiu o prefácio. “Acredito na literatura como importante forma de comunicação. Escrever foi um imenso desafio, muita paixão e um sonho realizado. Acredito que minha história possa ser válida no sentido de motivar outros colegas a se aventurarem pela escrita. A literatura permite imortalizar ideias, compartilhar pensamentos e conectar-se a mentes e almas”, ressalta Cristiane. Contatos e informações: whatsApp (42) 9997-23145 e insta @dracriatianes e @umespelhoparavenus. Cristiane aborda no livro, as angústias e desafios damulher Peça de cerâmica e nó de pinho Celso Setogutte na Exposição Genzai, realizada emParanaguá, em2015

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