Revista Ampla 66

20 AMPLA JUL / AGO / SET 2022 28ºSUESPAR NDH DA UNIMED PARANÁ DEBATE ESG O Núcleo de Desenvolvimento da Unimed Paraná (NDH) realizou o tradicional pré-evento do Suespar, reunindo representantes das Unimeds para discutir o “ESG - um novo olhar da Sustentabilidade”. O conceito, com a sigla em inglês para ambiental, social e governança, faz parte da raiz para a construção de grandes modelos de negócios no mundo. É natural que o tema seja tratado pelo Núcleo de Desenvolvimento Humano, um comitê multidisciplinar que agrega profissionais das mais diversas áreas para repensar o modelo de trabalho e a maneira como as cooperativas Unimeds relacionam-se com seus cooperados e outros públicos. Aberto por Omar Genha Taha, diretor de Inovação de Desenvolvimento da Unimed Paraná, e o diretor desse comitê, o objetivo foi refletir sobre o entendimento dessa nova sigla, que surgiu para substituir a palavra “sustentabilidade” e as novas práticas que esse entendimento exige. Em sua fala, Taha lembrou que não existe nada mais ESG do que o cooperativismo e destacou as lives realizadas nos últimos três meses pela Unimed Paraná sobre o assunto. Divididas entre os pilares Ambiental, Social e Governança, as palestras contaram com a experiência de palestrantes, como Larissa Gobbo, Cláudia Coser e Paulo Cruz Filho, respectivamente. Luiz Gustavo Comeli, assessor de Inovação da Unimed Paraná, reforçou as palavras de Taha, lembrando que o ESG, não é um simples modismo, veio para ficar. Entre outras coisas, o ESG olha a questão de gestão de risco, de dentro para fora e de fora para dentro das empresas. Por isso, é tão importante. Ele reforça as visões ambiental e social do negócio, mas antes de tudo, possibilita uma governança mais efetiva. Leonardo Boesche, superintendente da Ocepar/ Sescoop/PR, aproveitou o encontro do NDH, para fazer o lançamento do Programa do ESG do Sescoop, o ESG+COOP - Certificação de Cooperativas, no qual enfatizou que não basta ser ESG, tem que demonstrar. “O objetivo é criar um programa de monitoramento, avaliação e certificação das cooperativas do Paraná”, explicou, oportunizando que as cooperativas se comparem umas às outras e sejam estimuladas a uma competição saudável no desenvolvimento do conceito ESG. “Não queremos inventar nada, temos que trabalhar com o conceito que já existe”, explicou. Boesche também falou do PRC 200 (Planos estratégicos das cooperativas do Paraná) e do programa de compliance, reforçando a importância de ações como essas. Sobre o ESG+COOP, o superintendente informou que o programa de formação será lançado nos próximos dias e já conta com duas instituições parceiras do Sescoop, a ISAE e a PUCPR. Um manual está em elaboração para detalhar a certificação. “Temos que alinhar as práticas da cooperativa ao ESG, porque o ESG tem que fazer parte da estratégia da organização”, disse. O superintendente ressaltou, ainda, que o programa está alinhado com um curso de mestrado e conta com o apoio de duas Instituições Internacionais: uma francesa e outra da Índia. “Temos que conseguir comprovar de forma sistêmica o que o cooperativismo pode demonstrar das práticas do ESG”. Finalizou dizendo que a cooperativa já tem trabalhado com processos inovativos, mas, ainda, um pouco fechada para a inovação ‘aberta’, como as startups por exemplo. A engenheira ambiental Larissa Gobbo, especialista em ESG, foi a última a falar. Em sua fala, ela complementou o conceito de ESG, reforçando a valor de cada um de seus fatores, ambientais, sociais e de governança. E destacando a importância de usá-los como parte da estratégia de negócio de uma empresa. Algo extremamente apreciado por clientes, permitindo muitos ganhos ao negócio, inclusive mais rentabilidade no longo prazo. Com mais de 14 anos de experiência na área ambiental, Larissa tentou trazer práticas de outras empresas para exemplificar como o ESG pode ser aplicado no Mercado do cooperativismo. Discutiu estratégias de negócios práticos para que as Singulares e a Federação consigam entender o processo. Entretanto, reconheceu que o conceito ainda é novo e as pessoas estão apenas começando a entendê-lo. Logo após a explanação da engenheira, as Unimeds apresentaram seus cases: • Apucarana - amigos da APAE • Cascavel - Programa para Formação de Cuidadores de Idosos • Londrina - Curso na área de atendentes - saúde • Paranavaí – Atenção Primária à Saúde (APS) – Plano essencial • Pato Branco – Programa de gerenciamento de resíduos CO² • Ponta Grossa – Unimed Sustentável • Campo Mourão – Projeto Atitudes do Bem • Maringá – Selo de qualidade e sustentabilidade • Cascavel – Selo de Governança e Sustentabilidade - Diamante

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