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Voltar Cooperativa discute meios para oferecer terapia imunobiológica.

Cooperativa discute meios para oferecer terapia imunobiológica.

Em todo o mundo, o impasse está no alto custo dos imunobiológicos e conduz à prescrição de biossimilares. Estes, oferecem a mesma segurança e eficácia dos medicamentos de referência, a custos inferiores.
        29 de agosto, 2024

Para ampliar o conhecimento sobre a moderna biotecnologia e debater sobre as melhores práticas na prescrição, a Unimed Santos realizou o 1º Encontro de Médicos Prescritores de Imunobiológicos: “Ciência, Inovação e Impacto na Saúde Global. Transformando Desafios em Oportunidades”. O evento foi realizado em parceria com a Unimed Cooperativa de Bens e Serviços (24/08). 
No centro das atenções estiveram os biossimilares, medicamentos imunobiológicos, equivalentes aos produtos de referência, com a mesma faixa de segurança e eficácia, e o diferencial do custo muito mais baixo. 

O 1º Encontro teve a participação especial do renomado reumatologista e pesquisador científico paranaense Dr. Valderílio Feijó Azevedo, profundo conhecedor de terapia com imunobiológicos, que ofereceu informações e orientações com base em referências mundiais.   

REALIDADE
Com ênfase, Dr. Valderílio destacou o forte impacto que os imunobiológicos representam no orçamento da saúde e apresentou os biossimilares como realidade em vários países do mundo. “Não tenho nenhum conflito de interesses”, frisou. 

Desde o surgimento em 2006, os biossimilares tornaram-se realidade mundial, permitindo que a terapia imunobiológica seja oferecida mais amplamente, em busca da equidade, sem comprometer drasticamente a saúde financeira dos sistemas de saúde. 
“Se a molécula é equivalente, não tem discussão. Comprar a opção mais cara para quê? ”, indagou Dr. Valderílio. 
Os biossimilares chegam a custar entre 35% a 40% menos que os medicamentos imunobiológicos. 

EVIDÊNCIAS
Derivados da moderna biotecnologia, os medicamentos imunobiológicos têm revolucionado o tratamento de diversas moléstias, entre as quais algumas doenças raras, pela precisão e efeitos colaterais menos intensos. 
Trazem soluções inovadoras para casos em que as opções terapêuticas eram limitadas e representam um dos avanços mais significativos da moderna medicina. Mas, os altíssimos custos, que podem chegar a milhões em um único tratamento, exigem racionalidade, sem prejuízo do paciente. 


 

O médico cirurgião geral Dr. Leandro Presumido Junior, também convidado especial do encontro, trouxe reflexões sobre o uso racional de medicação imunobiológica e defendeu a adoção de práticas baseadas em evidências científicas. 
Com a experiência de mais de 20 anos de atuação em Auditoria Médica, Dr. Presumido faz uma advertência: “Uma boa prescrição começa com uma boa informação”. Ele defendeu a definição de protocolos de comportamento em relação à prescrição de imunobiológicos e a importância do controle técnico realizado pelo médico auditor. 
“Padronização não é engessamento. É atingir o equilíbrio de forma padronizada, onde todos tenham a confiança de fazer o seu melhor, para um cenário mais equilibrado”, esclareceu.

POSICIONAMENTO
A realização do 1º Encontro de Médicos Prescritores de Imunobiológicos teve caráter educativo e os participantes tiveram a oportunidade de apresentar propostas à Cooperativa, por escrito.
O encontro foi encerrado com a definição de uma Carta de Intenções, que traz considerações, compromissos e aceites. Representa o início da intensificação de ações pela Unimed Santos, que promovam a participação e o controle dos cooperados na saúde do paciente e da Cooperativa.  

Todos os diretores executivos da Unimed Santos prestigiaram o evento, além de gerentes, gestores e técnicos. 
Na abertura, o presidente Dr. Claudino Guerra Zenaide lembrou que as terapias com os imunobiológicos representam um custo novo e significativo para a operadora, e que é necessário alcançar um ponto de adequação, com o pré-requisito de não afetar o paciente. 
 

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