A Unimed Cerrado apoiou a realização do “1º Simpósio de Direito e Saúde Suplementar: Novos cenários” em Goiás e esteve presente na figura da Dra. Shirley Gonçalves de Pádua Miguel, diretora-presidente da cooperativa de saúde, do Dr. Fabrício Kafury, diretor vice-presidente, do superintendente Rogério Rocha e de outros membros da cooperativa como o presidente da singular Unimed Goianésia, Dr. Bráulio Campos Jr e o vice-presidente da singular Unimed Norte Goiano, Dr. José de Oliveira. 

Realizado pela Escola Superior da Magistratura de Goiás (Esmeg) na Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (Asmego), o evento debateu como judicialização da saúde no Brasil tem sido uma questão crescente e complexa, com impacto significativo tanto no sistema público quanto no setor de saúde suplementar. Dentre os representantes da Unimed Cerrado também estiveram presentes a Dra. Rosiana Borges Campos Silva e o Dr. Pablo Rômulo Martins Silva, ambos membros do Conselho de Administração da cooperativa de saúde. Para a Dra. Shirley, é fundamental estimular o debate do tema para que se encontrem soluções viáveis para alterar o cenário atual.

 

O impacto da judicialização

Nos últimos anos, o número de ações judiciais envolvendo saúde suplementar no Brasil aumentou mais de 130%, conforme dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Os especialistas presentes no simpósio reforçam como essa prática tem efeitos diretos sobre a sustentabilidade financeira do setor e pode aumentar os custos para todas as partes envolvidas, incluindo os beneficiários dos planos.

Nesse cenário, o evento contou com nomes como o Dr. Clenio Schulze, Magistrado do Tribunal Regional Federal da 4ª região, Daniel Tostes, procurador geral da Agência Nacional de Saúde (ANS), e o Ministro do Supremo Tribunal de Justiça, Ricardo Cueva, para discutir a importância da cooperação entre os setores de direito e saúde em busca de uma forma para lidar com a crescente judicialização.

Os palestrantes destacaram a necessidade de um diálogo mais profundo sobre a aplicação correta das normas de saúde suplementar, o que pode evitar a necessidade de ações judiciais. A troca de experiências entre advogados, magistrados e gestores reforçou a importância de entender as limitações e responsabilidades de cada parte.

 

Busca por soluções práticas

Durante o simpósio, os participantes exploraram boas práticas que podem ser implementadas por operadoras de planos de saúde para mitigar conflitos. Um ponto chave no debate foi como a sociedade geral é quem mais sente os prejuízos decorrentes do aumento das ações judiciais, seja pela sobrecarga das operadoras de planos de saúde ou do próprio sistema judiciário.

Ao apoiar eventos como o 1º Simpósio de Direito e Saúde Suplementar, a Unimed Cerrado reforça seu compromisso em promover um setor mais transparente, acessível e eficiente, buscando preservar os interesses dos beneficiários e a sustentabilidade do sistema.