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Imersão na cardiologia

II Simpósio de Medicina de Família e Comunidade proporciona atualização para profissionais da saúde
Texto: MB Comunicação
        10 de setembro, 2024

Aproximadamente 400 profissionais da área da saúde do oeste catarinense participaram do II Simpósio de Medicina de Família e Comunidade da Unimed Chapecó, recentemente no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, em Chapecó. Com ênfase em “Saúde Cardiovascular”, foram aprofundados assuntos como Hipertensão Arterial Sistêmica, Dislipidemia, Insuficiência Cardíaca Congestiva, Arritmias, Exames Cardiológicos e Achados de Importância para o Médico de Família e Comunidade e Clínico Geral, além de atualizações no tratamento da obesidade e Diabetes Mellitus tipo II. A iniciativa foi da cooperativa médica, por meio do Centro de Educação Continuada e do Unimed Personal, e contou com o apoio da Prefeitura Municipal, AstraZeneca e EMS.

Com o intuito de difundir conhecimento entre os profissionais médicos da região, o Simpósio foi um sucesso e de cunho interdisciplinar, com várias especialidades envolvidas em um único momento de discussão. “O médico de Família e Comunidade precisa entender um pouco de cada área da medicina, então, neste ano optamos por aprofundar uma temática que é a saúde cardiovascular. E ficamos muito felizes quando a meta inicial de inscrições foi superada. A Unimed Chapecó tem essa responsabilidade social, também, de olhar para a comunidade em que está inserida, de levar nossa expertise do setor e de difundir conhecimento útil para ser aplicado no dia a dia da atuação de todos esses profissionais”, explicou o médico de Família e Comunidade e coordenador médico de serviços externos da Unimed Chapecó, Dr. Juliano Brustolin.

De acordo com o Dr. Juliano, essa especialidade tem o maior percentual de médicos da região oeste catarinense, e contribuir com a disseminação de conhecimento favorece o aprimoramento do atendimento aos pacientes, sejam eles de serviços públicos ou privados. “Proporcionar atualizações a esses profissionais faz com que eles possam atender de uma maneira mais efetiva e técnica. Eles são responsáveis pelo primeiro atendimento, para identificar possíveis enfermidades, então, também favorecem para melhoria da qualidade de vida das pessoas”, analisou.

Para o otorrinolaringologista e diretor médico e executivo da Unimed Chapecó, Dr. Rodrigo Armani Lino de Souza, esse Simpósio fortalece o compromisso da cooperativa médica com a sociedade. “Esse momento foi planejado com antecedência por muitas pessoas para proporcionar uma verdadeira imersão na cardiologia, com espaço para esclarecer dúvidas com profissionais de renome dessa área. Sem dúvida, foi uma excelente oportunidade, que repercutirá no atendimento dos pacientes. Por isso estamos felizes com os resultados e com o sucesso do evento”, ressaltou, ao complementar que os médicos estão sempre em busca de atualizações.

TEMÁTICAS

Para o médico cardiologista do Instituto do Coração de São Paulo (INCOR-SP) e palestrante do evento, Dr. Thiago Midley, a iniciativa do Simpósio é fantástica por disseminar conhecimentos e compartilhar os conceitos básicos das principais doenças cardiovasculares. “Costumo dizer que uma das coisas que eu mais gosto de fazer é falar para aqueles médicos que atuam na ponta, porque eles têm a capacidade de mudar o panorama da hipertensão no Brasil. Então, essa iniciativa é fundamental para disseminar conhecimento, por isso parabenizo a Unimed Chapecó”.

De acordo com Dr. Thiago, a prevalência da pressão alta nos brasileiros tem aumentando a cada ano. “Em torno de 30% da população é hipertensa. A ideia não é assustar, mas alertar. A hipertensão não mata, mas é a principal causa de outras doenças de maior mortalidade, a exemplo do Acidente Vascular Cerebral (AVC) e da insuficiência cardíaca, além de problemas renais. Daí a importância de conhecê-la, tratar precocemente e evitar essas complicações”, esclareceu.

A médica endocrinologista do Hospital Universitário da UFSC e palestrante no Simpósio, Dra. Cristina da S. Schreiber de Oliveira, reforçou que nesses momentos de atualização de conhecimentos, é possível reunir outros profissionais, ter insights e trocar informações com outras especialidades. “Essa interseção dos vários níveis de atenção ao paciente é muito importante, como por exemplo do cardiologista com o endocrinologista, da medicina de família com a atenção básica do Hospital Terciário”, comentou.

Dra. Cristina abordou em sua palestra atualizações sobre obesidade e diabetes, tanto da parte biológica e do estigma do excesso de peso, quanto das opções de tratamentos autorizadas no Brasil. “Uma orientação importante é de evitar a inércia clínica para ambas doenças, por isso incentivei os profissionais a aturem na prevenção e na mudança do estilo de vida de seus pacientes”, complementou.

O grande número de participantes foi uma surpresa para o médico cardiologista do Hospital do Coração de Messejana (Fortaleza) e palestrante do evento, Dr. Jefferson Vieira. “Sou de Santa Catarina, então, é muito reconfortante ver tantas pessoas interessadas na área em que atuo, que é da insuficiência cardíaca. Tanto que me coloco à disposição para participar dos próximos eventos anuais”, revelou. Segundo ele, a prevalência da doença aumenta com a idade, de modo que é a principal causa de internação hospitalar de idosos (a partir dos 65 anos de idade). “A pirâmide etária brasileira está mudando, os pacientes estão vivendo mais. Antigamente, a principal causa de morte era o infarto, mas hoje com o cateterismo, muitos estão evoluindo para a insuficiência cardíaca”, revelou.

Segundo o Dr. Jefferson, a insuficiência cardíaca tem alta hospitalização e mortalidade, além de elevados custos. Apenas em 2020, a estimativa é de que foram gastos no Brasil mais de R$ 300 milhões no tratamento. “É importante abordarmos esses assuntos com médicos de saúde de família pois eles terão o primeiro contato com esses pacientes. Costumo comparar a doença com uma quimioterapia, porque quanto mais cedo começar, maior a chance de conseguir combater”, finalizou.

AVALIAÇÃO

“A Unimed Chapecó trouxe profissionais super habilitados, que aproximam essa vivência com os estudantes que fazem estágios nos diferentes espaços e, posteriormente, serão os profissionais de saúde que atendem ao território. E isso também qualifica a ação deles em relação à saúde e ao bem-estar dos pacientes, uma vez que as diretrizes são atualizadas constantemente. O fato de conhecê-las e entendê-las nos auxilia nesse processo de melhorar a saúde da população”, pontuou a farmacêutica e docente da Escola de Saúde da Unochapecó, Ana Cristina Acorsi.

EDUCAÇÃO CONTINUADA

Os avanços na área da saúde e a melhoria na qualidade de atendimento estão alinhados com os constantes investimentos para difundir conhecimentos aos profissionais. “As atualizações são constantes, a cada dia temos novas técnicas, novos estudos, além de alterações em diretrizes, por isso a educação continuada é fundamental, não apenas para a medicina, mas para outras áreas como enfermagem, fisioterapia e nutrição”, argumentou o médico cardiologista e coordenador médico do Centro de Educação Continuada da Unimed Chapecó, Dr. Fernando Bernardi.

Na cooperativa médica o Centro de Educação Continuada tem atingido seu objetivo de difundir conhecimento por meio de eventos como simpósios, palestras, reuniões clínicas e workshops. “Trazemos o que tem de mais novo e moderno para manter, obviamente, o melhor atendimento dos nossos clientes. A Unimed Chapecó tem uma filosofia muito clara de ser líder em seu segmento e, para isso, realiza elevados investimento no aprimoramento de seus cooperados, médicos atuantes no serviço, colaboradores e público externo”, expôs Dr. Fernando.

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