A atividade física para crianças e o Transtorno do Espectro Autista (TEA) - Unimed Grande Florianópolis

A atividade física envolve os movimentos do corpo e a relação com a sociedade e o ambiente, no qual a pessoa está inserida. O exercício físico, por sua vez, é o planejamento e estruturação de um objetivo para melhorar ou manter em boas condições a musculatura, a flexibilidade e o equilíbrio, por exemplo.

A recomendação de atividade física para crianças e adolescentes, entre 5 a 17 anos de idade, é de, pelo menos, 60 minutos diários de aeróbio com intensidade moderada a vigorosa. 

No autismo, as crianças podem apresentar alguns déficits motores comuns, como: atraso na aquisição dos marcos, marcha na ponta dos pés, alteração de equilíbrio, hipotonia, falta de noção espacial, dificuldades de planejamento, déficit na motricidade fina e grossa. No entanto, a maioria dos déficits podem ser trabalhados na Fisioterapia e/ou Terapia Ocupacional, que é indicada como parte das terapias especiais e reforçada com a prática esportiva.

Além dos ganhos físicos, o esporte amplia a convivência com outras crianças, fortalece potencialidades, auxilia nas funções cognitivas, melhora a atenção, concentração, autoestima e independência. O esporte pode ser um ambiente confortável para os autistas devido ao seguimento das regras de forma literal, o diálogo mais direto e as estratégias de cada modalidade. 

Todo esporte pode ser praticado por autistas, de forma adaptada e com supervisão de profissionais capacitados, visando sempre a participação e não o desempenho. Vale lembrar que o Ministério do Esporte estabeleceu as diretrizes para a implantação do Programa TEAtivo em todo o país, com a promoção de práticas esportivas, psicomotoras e de lazer para autistas (a partir de 6 anos de idade) em núcleos regionais.

Mais informações podem ser encontradas no site do Ministério do Esporte do Governo Federal, basta acessar esse link: https://www.gov.br/esporte/pt-br/composicao/orgaos-especificos/esporte/paradesporto/programa-teativo.