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Alergias alimentares: quais são os cuidados necessários e como prevenir

Afinal, o que são as alergias e quais riscos podem trazer à saúde? Médica alergista explica sobre o assunto
        02 de junho, 2023
 
Provavelmente você convive ou ao menos conhece alguém que possui alergias alimentares.  Esse é um fator que pode alterar toda a rotina de um lar, assim como exige adaptações, escolhas e orientação médica. Mas, com as informações corretas e organização do dia a dia, é possível conviver de forma mais segura com essa adversidade.
Segundo o site das Nações Unidas Brasil, atualmente, aproximadamente 10% da população em países desenvolvidos apresenta algum tipo de alergia alimentar, porém muito se confunde alergias alimentares com intolerância alimentar. Afinal, qual a diferença entre elas? É preciso entender cada uma delas para diferenciar e tratar do modo adequado.
Alergias: A dra. Ana Lúcia Caliano (CRM 108662), médica alergista e cooperada da Unimed Guarulhos, explica que alergia alimentar é uma resposta exagerada do organismo à determinada substância presente nos alimentos. Uma das suas características é a reação rápida do organismo logo após a exposição ao item causador da alergia. Alguns dos seus efeitos podem ser na pele como inchaço e vermelhidão ou outros gastrointestinais como vômitos ou diarreias. Ainda existem os casos que acometem o trato respiratório.
Intolerância: Apesar de ter sintomas semelhantes à alergia, possui como principal característica a má digestão de certos alimentos. Aqui, a questão é a falta ou carência de enzimas responsáveis pela quebra de moléculas maiores em produtos menores – capazes de serem absorvidos de forma correta pelo organismo. Por esse motivo, a pessoa com intolerância absorve apenas uma parte desses nutrientes – que fermentam e geram sintomas como inchaço abdominal, flatulência, cólicas, entre outros.

Quais são os alimentos mais alergênicos?
A médica também explica que apenas um grupo limitado de oito alimentos é o responsável por até 90% das reações alérgicas, composto por: leite de vaca, ovos, trigo, soja, amendoim, castanhas (nozes, amêndoas, pistaches e avelã), peixes e frutos do mar. Quando se trata de aditivos alimentares como corantes, conservantes, edulcorantes, acidulantes, estabilizantes, ela diz ser uma minoria- chegando a 1%. “A reação alérgica a alimentos pode ocorrer após a ingestão, inalação ou contato com a pele e é normalmente de aparência imediata, os primeiros sintomas que aparecem em poucos minutos, na primeira hora”.

Casos mais graves

De acordo com a infectologista, algumas reações podem ser graves e até fatais para qualquer idade. As manifestações clínicas diferem a cada paciente e tipo de alimento desencadeante, assim como do mecanismo fisiopatológico envolvido.

Prevenção e controle

Devido à gravidade de alguns quadros alérgicos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda alguns cuidados para controlar as alergias alimentares:
  • Planeamento alimentar
  • Leitura atenta aos rótulos dos alimentos
  • Em caso de alimentos sem rótulos (como, por exemplo, à granel) etiquetar com informações necessárias
  • Cautela no momento de servir, empratar e utilizar os utensílios dos alimentos
  • Higienizar de forma correta tanto os alimentos como os pratos, talheres, refratárias, entre outros itens de cozinha.
  • Evitar a contaminação cruzada, que pode ser de alimento para alimento, no caso de respingar ou cair um pedaço de um alimento no outro (exemplo, caldo de peixe pingar no arroz); do alimento para as mãos, quando quem vai servir o prato acaba tocando nos alimentos dos quais tem alergia; do alimento para o equipamento, no caso de utensílios como colheres, facas e até forno compartilhados (por exemplo, uma mesma faca cortar queijo, também cortar os outros frios).
O que fazer em caso de reação alérgica?
Em casos de suspeita de alergia, busque um médico da especialidade alergista, que possa lhe ajudar a identificar as reações do seu organismo e, em casos de sintomas alérgicos, busque atendimento de emergência.

Esse texto conta com informações do site
Nações Unidas Brasil, Organização Mundial da Saúde (OMS) e Ministério da Saúde.

 

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