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Mais que vínculo entre mãe e bebê, a amamentação oferece vários benefícios para ambos.
O processo de retornar ao trabalho após a licença maternidade pode ser desgastante física e emocionalmente para as mulheres que precisam da renda para sustentar seus filhos enquanto buscam atender suas necessidades de alimentação, contato físico, carinho e proteção.
Mas, como amamentar enquanto trabalha fora de casa?
A amamentação é proteção para a criança: estudos comprovam que o leite materno é o alimento mais completo que existe para o bebê.
Os benefícios do leite materno para o bebê garantem um crescimento e desenvolvimento saudável enquanto para a mãe, contribui para redução de incidência de câncer no útero e ovários, entre tantos outros benefícios.
Por isso, todo mês de agosto é comemorada a campanha “Agosto Dourado”, que destaca o “padrão ouro” de qualidade do leite materno. Em 2023, o tema da campanha é “Apoie a amamentação: faça a diferença para mães e pais que trabalham”.
É fundamental que essa família em fase de amamentação e que trabalha fora de casa conte com o apoio dos empregadores a fim de garantir que seus filhos possam exclusivamente mamar até os seis meses.
Como forma de incentivar a amamentação e reforçar a sua importância para a saúde do bebê, a Unimed Joinville possui a “Sala de Ordenha”, espaço dedicado e projetado para que as mães tirem leite e que pode ser utilizado tanto por colaboradoras quanto por pacientes.
Conheça abaixo a história de 3 mães que trabalham na Unimed Joinville e que utilizam diariamente a sala e compartilham o processo da amamentação trabalhando fora.
Aline Arins da Silva, enfermeira há quase 4 anos na Unimed Joinville, é mãe a Luísa de 10 meses e conta que foi muito difícil ao deixar sua bebê com 5 meses para retornar a trabalhar:
“Eu tinha medo de parar a minha produção de leite, mas minha produção não diminuiu e nem parou. Antes de voltar, eu tinha muita dúvida de como eu iria fazer para tirar meu leite. Quando eu voltei, as meninas da Maternidade me orientaram que a Unimed Joinville oferecia esse espaço e que disponibilizaria até bolsa térmica com frascos e bolsinha de compressa de gelo. Desde o primeiro dia que voltei, eu já comecei a tirar.
Ainda bem que a Unimed possui um espaço dedicado para tirarmos o leite. Por ter essa possibilidade de tirar aqui e congelar, como eu trabalho e tiro o leite de manhã, ela irá tomar o leite amanhã de manhã. Eu fico bem feliz que ela, com quase 1 ano, ainda esteja mamando.”
“Não precisei de fórmula, minha produção não parou e nem diminuiu. Minha filha nasceu aqui na Unimed e eu agradeço muito que o hospital disponibilize essa sala para nós, mães.”
Bruna Silva de Oliveira, farmacêutica compradora há 11 anos na Unimed Joinville, é mãe de Giovanna, de 6 anos, e Benício, de 7 meses.
“Eu precisei do leite materno porque meus dois filhos tiveram múltiplas alergias alimentares. Eu tive que cortar muita coisa da minha dieta já que, para crianças alérgicas, a indicação é que a mãe continue com o leite materno e que não insira nenhuma fórmula.
Se eu não tivesse esse espaço para tirar meu leite, eu teria uma despesa financeira muito maior já que as fórmulas infantis para crianças alérgicas são muito mais caras.
Na minha primeira filha, eu coletei leite nesta sala por mais de 1 ano e a alergia reverteu. Para o meu filho, estamos no mesmo caminho.
Sabemos que outras empresas não oferecem esse espaço e que muitas mães são obrigadas a tirar o leite no banheiro. Eu sou muito grata por ter espaço e por podermos fazer a coleta.”
Caroline dos Santos Farias, assistente de Farmácia, é mãe de Anthony, de 9 meses.
“Ao ter um filho, acredito que uma das maiores preocupações de toda mãe seja a produção diminuir.
Desde o início, eu não queria dar fórmula para ele. Mesmo sabendo que as fórmulas oferecem nutrientes, todo mundo sabe que o leite materno é a melhor opção para um bebê.
Quando voltei ao trabalho, ele tinha 5 meses e meu coração ficou super apertado em deixar ele. Mas, saber que eu posso dar meu leite é a melhor coisa. Conto com a minha mãe, com quem ele fica enquanto trabalho, então foi mais tranquilo.
Durante toda minha gestação eu não sabia que funcionário poderia usar esta sala, minha superior me informou e orientou. Para mim foi muito bom saber que existia essa sala e que no horário de trabalho eu posso vir tirar meu leite. Assim minha produção não caiu, eu tiro hoje para dar na manhã do dia seguinte para o meu bebê.”
- Quando protegemos as crianças e as mães, protegemos também a construção de uma sociedade mais saudável, garantindo o desenvolvimento de uma sociedade melhor.
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