Um momento de esperança e renovação marcou o início de uma nova trajetória para o Hospital Unimed, que integra os Serviços Próprios da Unimed Maceió. A unidade realizou a primeira captação de órgãos, após o diagnóstico de morte encefálica (ME) de uma paciente de 48 anos.
A iniciativa da doação de órgãos teve o consentimento da família e a captação contemplou rins, fígado e córneas. Todo o trâmite foi intermediado entre a Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) do próprio hospital e a Organização de Procura de Órgãos (OPO), responsável por fazer a busca de potenciais doadores, supervisionar as CIHDOTT nos hospitais do Estado e fiscalizar os protocolos em andamento.
O presidente da CIHDOTT do Hospital Unimed, Dr. Carlos Oliveira, destacou a importância do trabalho contínuo da comissão em identificar potenciais doadores.
“A comissão é composta por profissionais dos setores mais críticos e tem como objetivo rastrear, no hospital, possíveis doadores de órgãos e tecidos. Para que isso seja possível, a nossa equipe está atenta à possibilidade de captação e preparada para realizar o procedimento, que é de alta complexidade.”
A Unimed Maceió é uma das cinco instituições do Estado que realiza esse tipo de procedimento. Paula Larissa é coordenadora da OPO e elogiou o trabalho dos profissionais da cooperativa.
“Foi uma cirurgia de sucesso com uma equipe empenhada e cooperativa. Estruturalmente, o hospital não deixou a desejar. É um grande ganho ter a Unimed realizando a primeira captação com uma doação de múltiplos órgãos, que traz ainda mais a importância ao trabalho em equipe”.
Segundo os dados da Central de Transplantes de Alagoas, são mais de 500 pessoas que aguardam por doações de órgãos no Estado. Por isso, o sucesso dessa primeira captação no Hospital Unimed Maceió é um passo significativo que reforça o compromisso da cooperativa com a vida e a esperança. A história da doadora agora faz parte de um legado de amor e inspiração para outras pessoas.
QUANDO E QUEM PODE DOAR ÓRGÃOS E TECIDOS?
A doação de órgãos pode ser feita por qualquer pessoa em plena saúde e compatível com o receptor, desde que não cause prejuízo à saúde da doadora. Em caso de morte encefálica ou por parada cardíaca, a doação só pode ser realizada com autorização da família.
QUAIS ÓRGÃOS PODEM SER DOADOS?
- Em vida, uma pessoa pode doar sangue, um dos rins, medula óssea e parte do fígado ou dos pulmões.
- Após o falecimento por morte encefálico, é possível doar coração, pâncreas, intestino, córneas, ossos, músculos, pele, pulmão, rins, veias, artérias, válvulas e fígado.
- Após o falecimento por parada cardíaca, é possível doar ossos, tendões, músculos, veias, córneas, artérias, válvulas e pele.
