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5 fatos sobre amamentação que podem te surpreender

O aleitamento materno faz bem para mãe e filho, mas você sabe por quê?
Texto: Unimed do Brasil
        02 de agosto, 2024
A amamentação é uma das principais preocupações de toda gestante, justamente porque elas (e as famílias) sabem a importância do leite materno para o desenvolvimento saudável do bebê e para a saúde da mãe.
 

1. O leite materno “muda” para atender às necessidades do bebê


O leite humano é composto por todos os nutrientes que os bebês precisam até os seis meses. Acontece que a proporção desses nutrientes pode variar de acordo com as necessidades da criança.
Nas primeiras semanas de vida do bebê, o leite é chamado de colostro e tem aparência transparente e amarelada, pois contém maiores concentrações de proteínas e anticorpos.
Com o tempo, ele passa a conter proporções variadas de nutrientes como gorduras, carboidratos, proteínas, vitaminas, minerais, além de água.
 

2. O vínculo entre mãe e filho não depende apenas da amamentação


Há quem diga que o vínculo entre mãe e filho pode ser prejudicado quando a mãe, por algum motivo, não pode ou opta por não amamentar. Isso não é verdade.
Em um cenário ideal, o bebê deve ser alimentado exclusivamente com leite materno até os seis meses, mas nos casos em que isso não é possível, o vínculo entre mãe e filho pode ser estreitado de várias outras formas.
Contato físico, afeto, carinho, conversas, tudo isso pode promover um relacionamento seguro, essencial para o desenvolvimento da criança.


 

3. Aumentar a produção de leite com receitas caseiras é um mito


O mecanismo de produção de leite materno é muito simples: quanto mais o bebê mama, mais leite a mãe produz. Em geral, a sensação de estar produzindo pouco leite tem mais a ver com inseguranças, muitas vezes motivadas pela pressão social.
Conforme orientações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), para manter uma boa produção de leite, é importante deixar o bebê mamar no seu tempo, sempre que quiser. Outros fatores também contribuem, como permanecer em ambiente tranquilo, beber bastante líquido e descansar sempre que possível.
 

4. O desmame pode ser um processo natural, sem data marcada


Hoje, os especialistas recomendam que a amamentação dure por dois anos ou mais, sendo exclusiva nos primeiros seis meses de vida. Após o sexto mês, as necessidades nutricionais da criança começam a ser maiores do que as que o leite pode oferecer, por isso, é hora de iniciar a introdução de outros alimentos.
A hora certa de desmamar depende da realidade de cada um. A partir de um ano, vale ficar de olho em alguns sinais que mostram que a criança pode estar pronta para desmamar:
Ela aceita outros alimentos?
Consegue dormir sem mamar?
Tem menos interesse pela amamentação?
Aceita outras formas de consolo?
Demonstra segurança na relação com a mãe?


 

5. A amamentação também impacta positivamente a saúde da mulher


A amamentação está ligada a diversos benefícios durante o período de lactação e no futuro. Ainda segundo a SBP, mulheres que amamentam podem ter menor risco de desenvolver doenças como diabetes tipo 2, câncer de mama, câncer de ovário e câncer de endométrio.
Para aquelas que já tinham enxaqueca, a amamentação exclusiva pode ainda reduzir as chances de retorno das crises.

Existem ainda diversos outros fatos, curiosidades e orientações sobre o processo de amamentação e conhecer alguns deles certamente vai te deixar ainda mais preparada para esse momento. Mas lembre-se que você não precisa saber de tudo ou se cobrar demais.

Se precisar de ajuda, busque o seu médico para obter as melhores recomendações para o seu caso.