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Sim, é um sintoma muito comum. Alguns estudos realizados na Bélgica mostram que pelo menos 86% dos pacientes com Covid-19 apresentaram alguma alteração do olfato durante a infecção e 69% algum distúrbio de paladar associado. As alterações variam desde a perda transitória e parcial na percepção olfativa, durante poucos dias na fase aguda, até a perda total da percepção olfativa, que chamamos de anosmia, e pode durar meses ou mesmo ser permanente.
A anosmia (perda total do olfato) ou hiposmia (perda parcial) na Covid-19 não decorrem da infecção direta do vírus nos neurônios sensoriais responsáveis pelo olfato, que não apresentam a proteína ACE-2, a qual o vírus utiliza como porta de entrada, e sim, nas alterações das funções das chamadas células de suporte desses neurônios, responsáveis pela sua nutrição e sustentação, que são ricas nessas proteínas que deixam o vírus entrar nas células. A boa notícia, é que isso pode significar o porquê a grande maioria dos pacientes infectados pelo coronavírus possam voltar a sentir cheiro novamente mesmo que leve algum tempo para acontecer.
A primeira coisa a fazer é consultar com seu otorrinolaringologista para confirmação do diagnóstico. Além da Covid-19, existem outras causas de olfato não relacionadas ao Coronavírus, como doenças de natureza alérgica como a rinite alérgica, infecciosas como sinusites, traumáticas, tumorais e até mesmo idiomáticas (aonde não se descobre nenhuma causa aparente). Após confirmada a causa da perda de olfato, o médico otorrinolaringologista poderá definir junto ao paciente o melhor tratamento. No caso da Covid-19 grande parte dos pacientes apresentam remissão espontânea do sintoma ao longo dos dias e sintomas persistentes podem se beneficiar de terapia olfativa e uso de alguns medicamentos em determinados casos.
É muito variável. O espectro vai desde pacientes que apresentam perda parcial e rápida (de alguns dias) do olfato até alguns casos que, infelizmente, apresentam perdas totais e permanentes da percepção olfativa. A maior parte dos pacientes, entretanto, apresenta sintomas persistentes durante semanas ou até 8 meses, que felizmente apresentam melhora progressiva com acompanhamento e tratamento médico adequado.
Sim. A terapia olfatória realizada adequadamente tem se mostrado muito eficaz no tratamento desses pacientes, embora muitos apresentem melhora espontânea da perda de olfato com o fim da doença. Alguns pacientes podem se beneficiar do uso de medicamentos tópicos e sistêmicos para o tratamento de doenças associadas, como rinites e sinusites. O acompanhamento da evolução do sintoma com seu otorrinolaringologista é a melhor opção para a escolha do tratamento adequado a cada caso.
Fábio Robert é graduado em Medicina na UFPR, possui Residência Médica em Otorrinolaringologia - Hospital de Clínicas - UFPR e Fellowship em Cirurgia Plastica Facial - Hospital IPO.
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