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Lúpus: por que é tão difícil fazer o diagnóstico da doença?

        21 de maio, 2024

O lúpus é uma doença autoimune em que os anticorpos atacam o próprio organismo, desencadeando inflamações que afetam os órgãos e tecidos do corpo.

A doença pode se manifestar de formas diferentes de pessoa para pessoa, apresentando sintomas variados, com durações e intensidades muito distintas para cada indivíduo. É essa variedade de manifestações que torna o diagnóstico do lúpus tão desafiador.

Sem um exame específico, o diagnóstico se baseia em um conjunto de avaliações clínicas e laboratoriais.

Apesar de não haver cura, os tratamentos disponíveis são capazes de controlar a doença, tratar seus sintomas e impedir seu avanço sobre os órgãos, garantindo qualidade de vida.

 

Quais são os sintomas do lúpus?

O lúpus passa por ciclos de atividade e remissão, em que os sintomas podem surgir e desaparecer. Durante os períodos em que a doença está ativa, pode apresentar diversos sintomas, dependendo dos órgãos afetados e da intensidade da inflamação. Os mais comuns são:

 

  • Manchas na pele: de tom avermelhado, elas frequentemente atingem as maçãs do rosto e o dorso do nariz.
  • Dores e/ou inchaço nas articulações: principalmente nas mãos, punhos, pés e joelhos.
  • Nefrite: uma inflamação que acomete os rins e pode levar à hipertensão e ao inchaço nas pernas.
  • Anemia, cansaço e fadiga.
  • Febre baixa: a febre é alta apenas em casos raros.
  • Perda de apetite e emagrecimento.
  • Tosse seca e falta de ar.

 

Lúpus: como conviver com a doença?

Durante os períodos de remissão, a doença se torna inativa, podendo até ficar assintomática. Embora não exista cura ou prevenção, algumas medidas podem ser adotadas para evitar fatores capazes de desencadear as crises. Confira:

  1. Trate prontamente qualquer infecção que surgir no organismo.
  2. Evite o uso de estrógenos e outras drogas que podem desencadear os sintomas.
  3. Consulte regularmente um reumatologista para tratamento e acompanhamento especializado.

É importante realizar o acompanhamento médico, mesmo durante os períodos de remissão da doença. Com o tratamento adequado e cuidados simples, é possível conviver com o lúpus e manter a qualidade de vida.

 

Fontes: Sociedade Brasileira de Reumatologia, Ministério da Saúde, Sociedade Brasileira de Dermatologia