Quem nunca ouviu falar que, para perder peso, é preciso cortar o carboidrato da dieta? Apesar de muito comum, essa não é a melhor prática para quem quer levar uma vida mais saudável.

Dietas restritivas, além de não serem sustentáveis no longo prazo, podem causar danos à saúde. Então, continue lendo para entender como os carboidratos podem, sim, ser parte de uma dieta equilibrada.

1. Os carboidratos são nossa principal fonte de energia

Quando consumidos de forma balanceada, em fontes como frutas, tubérculos e grãos integrais, os carboidratos contribuem para o fornecimento de energia e para a saúde intestinal, além de influenciar positivamente nosso humor e capacidade de concentração.

No entanto, é importante lembrar que o excesso em alimentos ricos em açúcares simples pode prejudicar a saúde, elevando os níveis de açúcar no sangue e aumentando o risco de doenças como diabetes e obesidade.

Boas fontes de carboidratos:

 

 

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2. Sem carboidratos, não há equilíbrio

Quando cortamos os carboidratos, tendemos a aumentar o consumo de proteínas para nos sentirmos saciados. No entanto, o excesso desse macronutriente pode sobrecarregar os rins.

As proteínas são essenciais na formação de células e na renovação muscular, mas também produzem uma substância chamada ureia, que pode sobrecarregar os rins e até formar cálculos renais.

Por isso, existe uma recomendação certa para o consumo de todos os nutrientes e, para manter a saúde em dia, o melhor é contar com a orientação de um profissional para acertar a dose.

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3. Alimentos ricos em carboidratos contêm micronutrientes essenciais

 

 

Muitos alimentos ricos em carboidratos, como frutas, legumes e grãos integrais, são excelentes fontes de vitaminas, minerais e fibras. Ao eliminar esses alimentos da dieta, podemos desenvolver deficiências nutricionais, prejudicando a saúde a longo prazo.

O déficit de fibras, por exemplo, pode alterar a microbiota intestinal e o próprio funcionamento do intestino, podendo provocar desde constipação até infecções.

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Mas e as dietas low carb, são tão ruins mesmo?

O que se sabe até o momento é que essas dietas podem ser eficazes para perda de peso, redução das taxas de triglicerídeos, controle da glicemia e aumento do HDL (colesterol “bom”) quando praticadas por um curto período. A carência de estudos sobre os efeitos no longo prazo acontece justamente porque a maioria das pessoas não consegue manter dietas tão restritivas por muito tempo.

Os carboidratos são essenciais para uma vida saudável e ativa. Ao invés de eliminá-los completamente da dieta, o ideal é escolher fontes de carboidratos saudáveis, como frutas, legumes e grãos integrais. As escolhas certas, feitas com a orientação de um profissional capacitado, valem muito mais do que uma dieta monótona, restritiva e pouco nutritiva.

Fonte: Unimed do Brasil