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Nesta sexta-feira, 26 de abril, é comemorado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, doença que mata cerca de 300 mil brasileiros anualmente. Nesta entrevista, o médico cardiologista da Unimed Sul Capixaba, Dr. Paulo Sasso Filho, fala mais sobre a doença, também conhecida como pressão alta, e como a ausência de sintomas, na maioria dos casos, pode prejudicar a identificação do problema e o seu tratamento.
O que é a hipertensão e quais são os males que ela pode trazer à saúde?
A hipertensão arterial é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial. Ela está frequentemente associada a alterações funcionais e estruturais de órgãos como coração, rim, cérebro e os vasos sanguíneos, assim como alterações metabólicas que, consequentemente, podem aumentar o risco de eventos cardiovasculares.
A doença tem uma forte relação com o infarto, com acidente vascular cerebral (AVC) – também conhecido como derrame, com a insuficiência cardíaca – popularmente chamada de coração grande, assim como a doença arterial periférica. Dessa forma, a hipertensão está extremamente correlacionada como fator de risco para evolução dessas doenças.
Quais são os fatores de risco da doença?
A idade, o sexo, a raça, o sedentarismo, a má alimentação, os fatores genéticos e socioeconômicos são alguns dos elementos de risco para a hipertensão. Quanto mais idosa uma pessoa, mais chances ela terá de dispor da doença, que também é mais comum no sexo feminino e na população negra. As pessoas obesas e com má alimentação também fazem parte desse grupo. No Brasil, a ingestão de sal, por exemplo, é duas vezes maior do que o recomendado e estipulado pelas diretrizes brasileiras de hipertensão arterial. É importante evitar ainda o consumo de álcool e tabaco.
A hipertensão é conhecida por ser uma doença silenciosa por, muitas vezes, se apresentar de maneira assintomática. Quais são os principais alertas que podem ser observados para reconhecer a doença?
A maioria dos casos de hipertensão arterial é assintomática. No entanto, em algumas situações, o paciente relata dor na nuca, dor de cabeça, tontura, visão turva, falta de ar, zumbido no ouvido e, em casos muito raros, dores no peito.
É possível prevenir a hipertensão?
A prevenção da hipertensão ocorre com a atenuação de seus fatores de risco, com o controle da obesidade, a redução da ingestão de sal, o controle do estresse emocional, uma alimentação mais saudável e com a prática de atividade física regular por 150 minutos por semana de forma moderada ou 75 minutos por semana de maneira intensa, preferencialmente divididos entre três e cinco dias na semana.
Como é o tratamento da doença?
Existe o tratamento não medicamentoso e medicamentoso. O não medicamentoso é tão importante quanto o medicamentoso e inclui o que já foi citado anteriormente, como a atividade física, uma alimentação saudável, a redução do estresse e o acompanhamento médico regular. No Brasil, há uma prevalência de 36% de pacientes hipertensos. No Espírito Santo, esse percentual fica em torno de 26%.
De todos os pacientes hipertensos, somente 50% são diagnosticados com hipertensão arterial, e desses 50%, somente 40% estão em tratamento. Desses 40% em tratamento, apenas 10% estão controlados. Esses dados demonstram que a hipertensão é uma doença pouco diagnosticada e com poucos pacientes em tratamento. O pior disso tudo é que desses poucos pacientes que estão em tratamento, menos ainda estão controlados.
O que pode acontecer se uma pessoa não tratar a hipertensão?
Caso a hipertensão não seja tratada, ela pode evoluir para infarto, AVC, insuficiência cardíaca, insuficiência renal, assim como doença arterial periférica, que prejudica a circulação do sangue nas pernas.
Como deve ser o estilo de vida de uma pessoa hipertensa?
O indicado para uma pessoa hipertensa é ter um padrão alimentar com uma dieta rica em frutas, hortaliças, laticínios com baixo teor de gordura, assim como cereais integrais, frango, peixes e oleaginosas. Também é recomendado reduzir a ingestão de sal, carne vermelha, doces, bebidas com açúcar, produtos com alto teor de sódio, consumo de álcool e uso do tabaco. Em associação, sempre recomendamos a prática de exercícios físicos.
Como a Unimed Sul tem atuado na prevenção e no combate à hipertensão arterial junto à sua rede de clientes?
A Unimed Sul Capixaba, por meio dos seus Programas de Gerenciamento de Doenças Crônicas e Grupos de Promoção à Saúde, vem de forma muito significativa colaborando para um melhor tratamento dos nossos pacientes hipertensos. Temos grupos de Controle do Diabetes e Hipertensão, Reeducação Alimentar, Tabagismo, Saúde Emocional, Grupo de Idosos, além dos programas de Obesidade, de Saúde Cardiovascular, de Diabetes e o Mude1Hábito, que estimula a prática de atividades físicas e de uma alimentação mais saudável.
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