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Para o dia Nacional de Combate ao Glaucoma, comemorado no dia 26 de maio, vamos ajudar você a conhecer os sintomas de glaucoma, o que exatamente é essa doença e quais as suas causas.
O que é glaucoma?
Glaucoma é o nome dado a um grupo de doenças oftalmológicas caracterizadas pela destruição progressiva do nervo óptico — as células neurais responsáveis pela captação das imagens na retina e transmissão delas para o cérebro.
Geralmente, essas doenças estão associadas ao aumento de pressão intraocular, mas nem sempre isso ocorre, e o mais comum é que o glaucoma evolua para a cegueira irreversível se não for tratado de forma adequada.
Causas do glaucoma
A lesão das fibras ópticas devido ao aumento da pressão intraocular é a principal causa do glaucoma. Esse aumento de pressão ocorre pelo bloqueio da drenagem ou pelo excesso de produção de líquido que preenche a cavidade ocular, chamado de humor aquoso.
Apesar dessa explicação, há relatos de pessoas com glaucoma com pressão intraocular normal e pessoas com pressão intraocular elevada sem glaucoma, o que mostra que outros mecanismos podem estar envolvidos no surgimento da doença.
Alguns fatores de risco já foram identificados:
idade > 40 anos;
pressão ocular aumentada;
história familiar de glaucoma;
enxaqueca;
miopia grave;
diabetes mellitus;
doenças cardiovasculares;
hipotensão arterial noturna;
hipertensão arterial;
uso de colírios sem prescrição médica;
apneia do sono;
outras doenças e inflamações oculares.
Sintomas de glaucoma
Os sintomas do glaucoma dependem do tipo da doença.
Glaucoma de ângulo fechado
Tem uma evolução aguda e abrupta por um aumento súbito da pressão intraocular. Costuma ser provocado por uma obstrução completa do sistema de drenagem do humor aquoso. É o tipo mais raro, porém, mais perigoso de glaucoma.
Geralmente, o indivíduo queixa do surgimento súbito de manchas e pontos luminosos na visão associados a dor de cabeça, enjoo, vermelhidão ocular e vista embaçada.
Glaucoma de ângulo aberto
É o tipo mais comum de glaucoma e possui uma evolução lenta e crônica. A pressão intraocular aumenta pouco a pouco e geralmente está associada a fatores genéticos. Os sintomas do glaucoma de ângulo aberto são muito sutis inicialmente e evoluem de forma lenta.
O sintoma mais comum é a perda da visão periférica e o desenvolvimento de uma visão tubular, na qual o paciente só enxerga o que está posicionado à frente dos olhos. Assim, as queixas mais frequentes são tropeções, dificuldade para dirigir e esbarrões em cadeiras e pessoas.
Com o tempo, o glaucoma continua evoluindo e toda a visão é comprometida, fazendo com que a pessoa fique cega.
Glaucoma congênito
O glaucoma congênito tem uma causa hereditária e costuma ocorrer quando o pai e a mãe da criança são parentes próximos. O bebê nasce com uma pequena membrana dentro do olho que impede a drenagem do humor aquoso e provoca o aumento da pressão intraocular.
Geralmente, a criança apresenta um reflexo esbranquiçado no olho em fotos com flash, olhar sem brilho, lacrimejamento excessivo, sensibilidade à luz e aumento do volume ocular, podendo ficar cega nos primeiros meses de vida.
Glaucoma secundário
Ocorre por prejuízo à drenagem de humor aquoso e está associado a algum trauma ou doença específica, como diabetes ou catarata. Pode cursar com sintomas de um glaucoma de ângulo fechado ou de ângulo aberto, dependendo do tipo de doença de base e da forma como ela progride.
Diagnóstico
A única forma de descobrir se você tem glaucoma é indo ao oftalmologista e passando por um exame ocular. O médico irá medir a pressão dentro do olho (tonometria), avaliar o nervo óptico no fundo do olho e solicitar outros exames que avaliam seu campo visual e o funcionamento dos canais de circulação do humor aquoso.
No caso do glaucoma congênito, o diagnóstico é feito no teste do olhinho, logo nos primeiros dias de vida. Nesse teste, o médico joga uma luz sobre os olhos da criança e tenta observar um reflexo avermelhado ou alaranjado no fundo dos olhos da criança. Quando o glaucoma está presente, esse reflexo é mais azulado.
Tratamento
O tratamento do glaucoma visa reduzir a pressão intraocular para proteger as fibras do nervo óptico e estabilizar a progressão da doença. Isso significa que o tratamento não consegue reverter os danos que já ocorreram à visão, mas consegue estagnar a evolução da doença e impedir a cegueira se realizado no tempo certo.
Para manter o glaucoma sob controle, o paciente deve realizar aplicações diárias de colírios e realizar um acompanhamento oftalmológico adequado.
Quando os colírios não são suficientes, é possível realizar uma cirurgia chamada de trabeculectomia (ou trabeculoplastia, quando feita a laser), na qual uma porção do olho chamada de trabécula é retirada para facilitar a drenagem do humor aquoso.
Para o tratamento do glaucoma de ângulo fechado, algumas medidas diferentes são necessárias. Como o aumento de pressão intraocular é muito abrupto, é realizado um tratamento mais intensivo com medicamentos orais e venosos, além dos colírios, para resolver o problema. Em alguns casos, também é realizado um procedimento cirúrgico de emergência, chamado de iridotomia, para criar um novo canal de drenagem do líquido e reduzir a pressão intraocular.
Já o tratamento do glaucoma congênito é sempre realizado com cirurgia para desobstruir o trajeto de drenagem do humor aquoso.
Prevenção
Não é possível prevenir o surgimento do glaucoma, mas sim evitar a progressão da doença e prevenir sua evolução para cegueira. Para isso, qualquer pessoa com fatores de risco ou história familiar para a doença deve realizar um acompanhamento regular com o oftalmologista de forma a ser diagnosticado e tratado precocemente.
Além disso, é essencial manter uma vida saudável e tratar as doenças que são fatores de risco, como a hipertensão arterial, o diabetes e a apneia do sono. Para mais informações acesse o Link: http://www.bemsaudavel.blog.br/asma-e-bronquite-entenda-as-diferencas-e-como-trata-las/.
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