A Dieta Mediterrânea e seus benefícios
12 Outubro 2018
A dieta mediterrânea leva este nome porque é um modelo de alimentação baseada na culinária dos países banhados pelo mar Mediterrâneo. A população local prioriza o consumo de gorduras monoinsaturadas – como o azeite –, peixes e, moderadamente, o vinho tinto, durante as refeições principais.
Pesquisam associam a alimentação mediterrânea à queda no risco de doenças cardíacas e também na prevenção de doenças crônicas graves. Isso porque os componentes dessa alimentação têm baixo nível de colesterol “ruim” (LDL), aquele que tem mais probabilidade de acumular depósitos nas artérias. Outros estudos sugerem que a dieta mediterrânea também está associada a redução nos casos de câncer, Parkinson e Alzheimer.
A base da dieta mediterrânea está no alto consumo de frutas, legumes, peixe, legumes, azeite e cereais, pouca carne e produtos lácteos e consumo moderado de vinho com as refeições.
Benefício para os idosos
Uma pesquisa realizada pelo Departamento de Epidemiologia e Prevenção do Instituto Neurológico Mediterrâneo Neuromed em Pozzilli, na Itália, investigou os benefícios da alimentação mediterrânea para os idosos. Eles já haviam identificado que a dieta reduzia o risco de mortalidade na população em geral, mas a amostra com cerca de 12 mil participantes, acima de 65 anos, revelou que a dieta mediterrânea está associada a uma importante redução na mortalidade em decorrência de problemas cardiovasculares e cerebrovasculares: cerca de 25%.
Dieta Mediterrânea
A dieta mediterrânea recomenda alguns tipos de alimentos e sugere escolhas saudáveis, principalmente, em relação ao tipo de gordura a ser consumida. Ela não indica, por exemplo, o consumo de gorduras saturadas e óleos hidrogenados, pois eles são elementos que contribuem para as doenças cardíacas.
A principal fonte de gordura é o azeite. Na região do mediterrâneo ele é utilizado inclusive no acompanhamento de pães no lugar da manteiga. Veja os demais componentes dessa dieta.
Frutas, legumes, grãos integrais e nozes
Azeite e óleo de canola em substituição à manteiga
Ervas e especiarias no lugar do sal
Limitar o consumo de carne vermelha para no máximo duas vezes na semana
Comer peixe e frango pelo menos duas vezes por semana
Desfrutar de refeições com família e amigos
Beber vinho tinto com moderação (opcional)
Praticar atividade física
Fonte: Instituto Neurológico Mediterrâneo/ PubMed – Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos / Mayo Clinic
Conteúdo aprovado pelo responsável técnico-científico do Portal Unimed.