Glossário de enfermidades
Aqui você encontra informações sobre causas, sintomas, tratamento, complicações e prevenção dos principais problemas que afetam a vida das pessoas.
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Glaucoma de Ângulo Aberto
Glaucoma de Ângulo Aberto
1º Março 2017
O glaucoma ocorre quando há aumento da pressão intra-ocular. Normalmente, a drenagem do humor aquoso funciona assim: o líquido é produzido na câmara posterior, passa através da pupila até a câmara anterior e, a seguir, drena através dos canais de saída. No glaucoma de ângulo aberto o líquido drena muito lentamente na câmara anterior, dificultando a saída do líquido. Por conta disso há aumento gradual da pressão, quase sempre em ambos os olhos, ocasionando lesão do nervo óptico e perda da visão lenta e progressiva.
Fatores de Risco - voltar ao topo
O risco de glaucoma é maior em pessoas com mais de 40 anos, em diabéticos e em pessoas com alto grau de miopia . O histórico familiar de glaucoma também é um importante fator de risco. Pessoas da raça negra têm maior predisposição (quatro vezes maior) de serem afetadas pelo glaucoma em relação a pessoas da raça branca.
Principais sinais e sintomas - voltar ao topo
O glaucoma de ângulo aberto não causa sintomas no estágio inicial. Posteriormente, os sintomas podem incluir redução da visão periférica, dor de cabeça e distúrbios visuais vagos (o indivíduo vê halos em torno de lâmpadas elétricas ou tem dificuldade para adaptar-se na escuridão). Num estágio mais avançado, pode ocorrer “visão em túnel”, ou seja, um estreitamento extremo dos campos visuais que torna difícil ver objetos em ambos os lados quando o indivíduo olha diretamente para frente.
Complicações - voltar ao topo
No glaucoma de ângulo aberto, a perda da visão começa nas bordas do campo visual, e se não tratada pode comprometer todo campo visual, em último caso pode causar cegueira.
Tratamento - voltar ao topo
O tratamento quando realizado precocemente pode ser mais bem sucedido. Num estágio mais avançado, pode evitar uma piora do quadro, mas, geralmente, a restauração completa da visão não é possível. É realizado tratamento clínico, com uso de colírios apropriados. Quando a medicação não consegue controlar a pressão intra-ocular ou os efeitos colaterais são intoleráveis, um cirurgião oftalmologia pode aumentar a drenagem utilizando a laseterapia para criar um orifício na íris ou a cirurgia para remover parte da íris.
Fonte: Biblioteca virtual em saúde, Manual Merck (sites consultados no dia 9 de janeiro de 2007)
Conteúdo aprovado pelo responsável técnico-científico do Portal Unimed.