Exames radiológicos em crianças
21 Março 2016
É seguro que uma criança realize exames radiológicos? Este questionamento costuma surgir devido a diversas informações compartilhadas ao longo de décadas sobre a relação entre radiação ionizante e o aparecimento de complicações como tumores, morte celular e doenças de pele. De acordo com o Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia, a manifestação de enfermidades como essas pode estar associada a negligência profissional e ao uso desnecessário da radiação ionizante ao longo de tratamentos de saúde.
A Alliance for Radiation Safety in Pediatric Imaging (Aliança para Segurança Radiológica em Imagem Pediátrica) menciona que atualmente não há evidências que comprovem a associação de causa e efeito entre a radiação decorrente dos exames radiológicos e o desenvolvimento de câncer. No entanto, há estudos realizados com grandes populações expostas a radiação que detectaram um pequeno aumento no risco de aparecimento da doença, principalmente em crianças. O aumento da probabilidade ocorre na medida em que as crianças são expostas à radiação ionizante de forma indiscriminada, ao realizar exames que seriam dispensáveis. Quanto menor for a massa corpórea da pessoa que sofre a irradiação, mais nociva será a radiação, isto explicaria a maior incidência de câncer em crianças.
Durante um exame radiológico não há sensores de radiação ionizante que detectam se a pessoa está recebendo doses adequadas, assim como pode não haver qualquer sintoma caso isto esteja ocorrendo. Os raios X são inaudíveis, insípidos, inodoros e com ação microscópica. O Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia expõe: “por isso, no caso de doses altas, a síndrome aguda da radiação surge logo após a exposição e no caso de doses baixas, os efeitos podem aparecer depois de anos”. Se o prejuízo à saúde ocorrer tardiamente, é difícil perceber uma relação direta entre a causa e a consequência.
Radiação natural x Radiação radiológica
A Alliance for Radiation Safety in Pediatric Imaging (Aliança para Segurança Radiológica em Imagem Pediátrica) menciona que atualmente não há evidências que comprovem a associação de causa e efeito entre a radiação decorrente dos exames radiológicos e o desenvolvimento de câncer. No entanto, há estudos realizados com grandes populações expostas a radiação que detectaram um pequeno aumento no risco de aparecimento da doença, principalmente em crianças. O aumento da probabilidade ocorre na medida em que as crianças são expostas à radiação ionizante de forma indiscriminada, ao realizar exames que seriam dispensáveis. Quanto menor for a massa corpórea da pessoa que sofre a irradiação, mais nociva será a radiação, isto explicaria a maior incidência de câncer em crianças.
Durante um exame radiológico não há sensores de radiação ionizante que detectam se a pessoa está recebendo doses adequadas, assim como pode não haver qualquer sintoma caso isto esteja ocorrendo. Os raios X são inaudíveis, insípidos, inodoros e com ação microscópica. O Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia expõe: “por isso, no caso de doses altas, a síndrome aguda da radiação surge logo após a exposição e no caso de doses baixas, os efeitos podem aparecer depois de anos”. Se o prejuízo à saúde ocorrer tardiamente, é difícil perceber uma relação direta entre a causa e a consequência.
Radiação natural x Radiação radiológica
No dia a dia estamos expostos à radiação natural, doses baixas vindas das rochas, do solo, da água, do ar e da radiação cósmica. Para este tipo de irradiação não há aparente dano à saúde. O Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia compara:
Uma radiografia convencional de tórax: equivale a um dia inteiro de radiação natural
Uma tomografia de crânio: equivale a oito meses de radiação natural
Uma tomografia de abdômen: equivale até 20 meses de radiação natural
Fonte: Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia / Site Alliance for Radiation Safety in Pediatric Imaging (EUA)
Conteúdo aprovado pelo responsável técnico-científico do Portal Unimed.