Vínculo mãe e filho
28 Novembro 2012
A sobrevivência e segurança do bebê dependem da mãe antes mesmo do nascimento. Com a evolução da gravidez, a sensibilidade em relação ao desenvolvimento do bebê aumenta, tanto que nos últimos três meses de gravidez, a mãe consegue identificar os períodos de atividade e repouso do feto.
O nascimento é um momento especial para o início da formação do vínculo. A mãe geralmente está ansiosa para ver o seu bebê e tê-lo em seus braços, portanto, as horas que antecedem o parto, o decorrer do parto e o pós-parto envolvem muita emoção. É o primeiro contato pele a pele e olho a olho entre mãe e filho e deve ser feito em um ambiente tranquilo e aconchegante.
Quando é recém-nascido, o bebê expressa suas necessidades através de gestos, movimentos e choro, que, no início, podem não ser adequeadamente interpretados pela mãe e confundidos com manifestação de dor. Após algumas semanas, a mãe começa a entender melhor o significado destas manifestações. No entanto, a formação do vínculo requer tempo, amor e compreensão.
Manter-se próxima do filho é fundamental para formar e reforçar o vínculo afetivo. Presentes no dia- a- dia da relação da mãe com o filho, alguns elementos compõem e facilitam essa proximidade, como:
É importante lembrar que os pais também podem estabelecer vínculos afetivos com seus filhos, incorporando, na medida do possível, algumas atitudes acima e participando de outras situações junto com a mãe. Por isso, pais, experimentem:
• conversar com seu bebê;
• tocá-lo e fazer contato olho a olho;
• estar presente durante a amamentação;
• cheirar e dar colo para o bebê.
O amor e a rejeição influenciam na criança. O bebê deve ter suas necessidades físicas e psicológicas atendidas para sentir-se amado e desejado.
Fonte: Filhos: da gravidez aos 2 anos de idade – um guia completo da Sociedade Brasileira de Pediatria para os pais, Editora Manole e site Guia do Bebê (Uol – acessado no dia 22 de janeiro de 2010)
Conteúdo aprovado pelo responsável técnico-científico do Portal Unimed.