Diástase abdominal: aprenda a identificar e tratar
19 Abril 2022
Ao longo da gravidez, o corpo da gestante passa por diversas alterações fisiológicas e anatômicas. Uma delas é o afastamento da musculatura abdominal para compensar o crescimento do útero.
Em alguns casos, essa mudança na posição dos músculos pode evoluir para uma condição chamada diástase abdominal. Quer aprender mais sobre o assunto? Neste artigo, você encontra os seguintes tópicos:
Quais são as causas e os sintomas da diástase abdominal?
Qual é o tratamento para esta condição?
Quais são as causas da diástase abdominal e como identificá-la?
A diástase abdominal, cujo nome completo é Diástase dos Músculos Retos Abdominais (DMRA), é uma condição comum durante a gravidez, que atinge cerca de 60% das gestantes. Isso pode ocorrer quando há um afastamento dos músculos abdominais a partir do seu tamanho normal. A distensão pode acontecer durante o puerpério até seis ou oito semanas após o parto. Os principais sintomas são flacidez do abdômen e dor na região lombar.
Entre os fatores de risco que aumentam a predisposição a desenvolver a DMRA, têm-se, por exemplo: a obesidade, a gravidez de gêmeos, já ter passado por outras gestações ou até uma produção excessiva de líquido amniótico.
A consulta com o médico de referência é a forma recomendada para o diagnóstico e indicação do melhor tratamento.
Qual é o tratamento para a diástase abdominal?
Após avaliação médica, a mulher pode ser encaminhada para outros profissionais, a fim de dar início a um tratamento que corrija a posição da musculatura.
Entre os tratamentos mais indicados para a diástase abdominal, estão a fisioterapia, os exercícios físicos específicos e a cirurgia. Porém, a avaliação médica e do fisioterapeuta é fundamental na escolha da forma mais adequada de tratar a condição. Em alguns casos, pode ser prescrito também o acompanhamento com um nutricionista.
Como prevenir?
Alguns cuidados são importantes desde o início da gravidez – ou até antes, em alguns casos.
Como a obesidade é fator de risco para a diástase abdominal, fazer um acompanhamento nutricional e praticar atividade física pode ajudar a evitar essa condição. Além disso, esse tipo de cuidado também ajuda a prevenir diabetes e hipertensão gestacionais.
Além disso, há exercícios que ajudam a fortalecer a musculatura abdominal durante a gestação. Já nas primeiras consultas do pré-natal, a gestante pode pedir ao obstetra uma indicação de profissionais que possam orientá-la sobre os exercícios.
Aliás, outra região que precisa ser fortalecida durante o pós-parto é a do assoalho pélvico.
Fontes: UNIRIO | UFC | Artigo em Brazilian Journal of Health Review
Agência Babushka | Edição e Revisão: Unimed do Brasil
Revisão técnica: equipe médica da Unimed do Brasil