Varizes
9 Fevereiro 2010
Junto com a celulite e as estrias, as varizes também abalam a satisfação das mulheres com sua aparência e incomodam as mais vaidosas. Ninguém quer ter manchinhas, marquinhas e veias dilatadas pelas pernas. No entanto, a preocupação com as varizes deve ir além da vaidade. Se não forem tomados os cuidados necessários, elas podem evoluir para quadros graves, como hemorragias, trombose e úlcera nas pernas.
As varizes estão relacionadas a uma alteração funcional da circulação venosa do organismo ocasionada, principalmente, por oscilações hormonais da gravidez, menopausa e menstruação. Isso explica porque o problema é mais frequente em mulheres com idades entre 20 e 40 anos. Trabalhos que exigem do profissional muito tempo em pé, como vendedor e enfermeiro, ou em uma mesma posição, por exemplo, motorista, aumentam os riscos do desenvolvimento e agravamento das varizes.
Veja outros fatores que podem favorecer o aparecimento da varizes ou agravar as que já existem: • Obesidade; • tabagismo; • sedentarismo; • reposição hormonal e hormônios anticoncepcionais; • história familiar; • sexo (as mulheres são mais propensas, por causa dos hormônios femininos). |
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Aquele que, além de estar exposto a esses fatores de risco, possui predisposição genética para o problema, deve dar atenção especial às formas de prevenção.
Há alguns cuidados que podem ajudar a evitar o aparecimento das varizes, como: • Se possível, procurar não permanecer muito tempo em pé ou em outra posição por um longo período. Movimentar as pernas ajuda a bombear o sangue nas veias; • utilizar meias elásticas, principalmente se há algum fator que colabora para o agravamento da doença. Elas não eliminam as varizes, mas ajudam a evitar seu progresso; • evitar ganho exagerado de peso; • realizar exercícios físicos com supervisão de um profissional especializado. |
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Inchaço, veias tortuosas e salientes e sensação de peso e coceira nas pernas são alguns dos sintomas das varizes. A percepção de algum sinal pode indicar a necessidade de orientação médica, assim como qualquer tratamento.
Fonte: Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), SBACV – RJ e Revista O Médico e Você nº3, da Associação Médica Brasileira (AMB).
Conteúdo aprovado pelo responsável técnico-científico do Portal Unimed.