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Jun/Jul | 2015 • N

o

17 • Ano 5 • REVISTA UNIMED BR

Grupo de Trabalho alinha

ações entre OCB e ANS

com foco em regulamentação

O Grupo de Trabalho que discute ações conjuntas entre a Organiza-

ção das Cooperativas Brasileiras (OCB) e a Agência Nacional de Saúde

Suplementar (ANS) se reuniu em março, em Brasília. Composto pela

Unimed do Brasil, Uniodonto e OCB, foi criado em novembro de 2014

para trabalhar sob o escopo de um Acordo de Cooperação Técnica

entre as entidades, que visa à “ampliação do entendimento do coo-

perativismo acerca dos mecanismos de regulação, contribuição do

cooperativismo para o aperfeiçoamento do marco regulatório e reali-

zação de estudos, eventos e ações pela OCB em conjunto com a ANS.”

Para alcançar esses objetivos, as ações de melhoria foram divididas em

quatro eixos: Capacitação Técnica e Profissional; Governança e Gestão;

Comunicação; Regulação Específica com Foco nas Cooperativas.

Estão sendo desenvolvidas iniciativas voltadas a cada um deles, com

foco principalmente em regulamentação, como: disseminação do coo-

perativismo e treinamentos sobre o modelo; consolidação de informa-

ções sobre operadoras; fortalecimento do diálogo com a comunidade

acadêmica; difusão de conceitos de regulamentação para garantir a

participação qualificada de associados e colaboradores de cooperati-

vas nas relações do mercado de planos privados de assistência à saú-

de; adoção de medidas de cooperação técnica para desenvolver e ca-

pacitar o cooperativismo de saúde brasileiro quanto aos mecanismos

de regulamentação.

Representando a Unimed do Brasil, participaram o superintendente

Político-Institucional e representante nacional do Ramo Saúde na OCB,

José Abel Ximenes, o superintendente Jurídico, José Cláudio Ribeiro

Oliveira, a gestora de Comunicação, Aline Cebalos, a assessora Político

-Institucional, Moema Bonelli, e Eraldo Cruz, da área de Regulamenta-

ção, além de Aline Monteiro, representando a assessoria de imprensa

da Confederação, gerida pela agência contratada S2 Publicom.

A criação do GT é uma demanda apresentada como prioritária pelo Ra-

mo Saúde desde 2009, pela qual a Unimed do Brasil trabalhou forte-

mente. “Ainda não alcançamos nosso objetivo central que é a criação

de uma gerência especializada em cooperativismo dentro da ANS, mas

acredito que já demos mais um passo no sentido de termos um espaço

institucionalizado para que haja um franco debate sobre as necessida-

des de nosso segmento”, ressaltou Ximenes.

Unimed

do Brasil

monitora

projetos

sobre OPMEs

no Congresso

Nacional

Existem 15 projetos que tratam do te-

ma na Câmara dos Deputados. Dentre

eles, se destacam os listados abaixo, aos

quais tramitam outros projetos, apre-

sentados posteriormente.

PL 221/2015

, da deputada Jô Moraes

(PCdoB-MG): tipifica a obtenção de van-

tagem pelo encaminhamento de procedi-

mentos, pela comercialização de medica-

mentos, órteses, próteses ou implantes

de qualquer natureza. Estabelece como

pena detenção de seis meses a dois anos,

além de multa. Tramita na Comissão de

Defesa do Consumidor (CDC) sob relato-

ria do deputado Chico Lopes (PCdoB-CE).

PL 380/2015

, do deputado Fábio Mitidie-

ri (PSD-SE): segundo o autor do projeto,

o objetivo é construir na Câmara de Re-

gulação do Mercado de Medicamentos

(CMED) um ambiente de regulação de

preços que possa superar os problemas

decorrentes das falhas de mercado e as-

segurar o equilíbrio relativo dos preços de

órteses, próteses e demais produtos para

a saúde (os equipamentos e materiais ne-

cessários para a prestação de serviço mé-

dico e hospitalar). Tramita na CDC sob re-

latoria do deputado Ricardo Izar (PSD-SP).

No Senado o número de matérias que

tratam das OPMEs é menor e, dentre

eles, se destaca o

PLS 17/2015

, da se-

nadora Ana Amélia (PP-RS), que deter-

mina, além de obediência ao código

de ética profissional e a resoluções de

conselhos de categorias, a aplicação de

multa aos profissionais e empresas da

área de saúde caso recebam ou paguem

comissões pela prescrição de OPMEs.

Ele tramita na Comissão de Assuntos

Econômicos sob relatoria do senador

Tasso Jereissati (PSDB-CE).