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REVISTA UNIMED BR • N

o

19 • Ano 5 • Out/Nov | 2015

PELO MUNDO

Pesquisadores da Universidade da Califórnia (UCLA), nos Estados Unidos, des-

cobriram que o uso de anticoncepcionais pode danificar o cérebro feminino.

Os cientistas dividiram 90 mulheres em dois grupos: 44 que tomavam as

pílulas regularmente e 46 que não. Eles notaram que duas regiões específi-

cas do cérebro – o córtex orbitofrontal lateral e o córtex cingulado posterior

– tendiam a ser mais finos nas mulheres que tomavam a contracepção oral.

Ainda não é possível determinar se essas alterações neurológicas são per-

manentes, mas não é a primeira vez que um estudo revela os males dos an-

ticoncepcionais. Uma pesquisa recente descobriu que mulheres que tomam

contraceptivos orais combinados (aqueles que combinam diversos tipos de

hormônios) têm um risco de trombose venosa quadruplicada em relação

àquelas que não tomam pílulas.

Em 2010, pesquisadores já haviam documentado que a pílula oral altera al-

gumas partes do cérebro envolvidas na regulação do humor. No entanto eles

descobriram que determinadas regiões tinham aumentado de tamanho.

Doenças relacionadas

ao tabaco matam uma pessoa

a cada seis segundos, diz OMS

No relatório

A Epidemia Mundial de Tabaco 2015

, a agência de saúde da Or-

ganização das Nações Unidas (ONU) aponta que uma pessoa morre de doen-

ças relacionadas ao tabaco aproximadamente a cada seis segundos, o equiva-

lente a cerca de 6 milhões de pessoas por ano. Esse número deve aumentar

para mais de 8 milhões de pessoas por ano até 2030 se não forem tomadas

medidas fortes para controlar o que a OMS chama de “epidemia do tabaco”.

O fumo é um dos quatro principais fatores de risco por trás de doenças não

transmissíveis: a maioria dos tipos de câncer; doenças cardiovasculares e pul-

monares; diabetes. Em 2012, essas doenças mataram 16 milhões de pessoas

com menos de 70 anos.

Há um bilhão de fumantes em todo o mundo, mas muitos países têm im-

postos extremamente baixos sobre o tabaco e alguns não impõem nenhuma

taxação sequer sobre o produto.

Um grupo de cientistas desenvol-

veu uma vacina experimental que

pode gerar, em roedores, os anti-

corpos necessários para neutra-

lizar o vírus da imunodeficiência

humana (HIV), causador da aids.

A inovação foi publicada nas revis-

tas especializadas

Cell

e

Science

em três estudos elaborados por

cientistas das instituições america-

nas – Instituto de Pesquisas Scripps

(TSRI) e Universidade Rockefeller –,

assim como pela Iniciativa Interna-

cional da Vacina da Aids (IAVI).

A descoberta pode contribuir com

informações cruciais para a elabo-

ração de uma vacina efetiva contra

a aids, segundo os autores. A ino-

vação mostra que é possível ge-

rar esses anticorpos em roedores

através de uma sucessão de imu-

nizações. Os ratos não recebem o

HIV ou uma infecção equivalente,

por isso os cientistas ressaltam a

necessidade de provar se esse no-

vo enfoque oferece proteção aos

seres humanos.

A equipe usou uma proteína – o

imunógeno eOD-GT8 60mer – que

é uma nanopartícula criada para

ativar células necessárias na luta

contra o HIV. No estudo publica-

do na

Cell

, os especialistas usaram

também a eOD-GT8 60mer, mas

com uma espécie de rato diferente.

Em um terceiro estudo divulgado

na

Science

, os cientistas utilizaram

outros imunógenos que provoca-

ram uma reação de imunidade em

coelhos e primatas.

Anticoncepcionais podem

estar danificando o seu cérebro

Cientistas

criam

vacina

experimental

que gera

anticorpos do

HIV em roedor