Table of Contents Table of Contents
Previous Page  62 / 68 Next Page
Information
Show Menu
Previous Page 62 / 68 Next Page
Page Background

62

REVISTA UNIMED BR • N

o

25 • Ano 6 • Out/Nov | 2016

EVENTOS

A Judicialização da Saúde foi abordada na mesa

composta por Jorge Guilherme Robinson, Ney Wie-

demann, desembargador da 6ª Câmara Cível do Tri-

bunal de Justiça, e Martin Shulze, desembargador

do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul e coor-

denador do Comitê Executivo Estadual.

“O magistrado precisa estar bem informado e co-

nectado com a realidade. É muito importante para

dar outra visão aos casos. Tenho lido muito sobre

o tema, o que tem estimulado um juízo crítico dos

magistrados para que eles ponderem mais suas

decisões e analisem a viabilidade econômica e o

equilíbrio atuarial para manutenção dos planos”,

comentou Ney Wiedemann, que é especialista

no julgamento de processos envolvendo a saúde

suplementar.

Ele analisou ainda que existe uma “banalização nas

solicitações de danos morais”. “As pessoas querem

ser indenizadas e essa avaliação precisa ser vista

com cuidado, pois o plus que elas desejam estimula

a judicialização. É preciso ser criterioso para conce-

der esse ‘brinde’”.

A mesa Resolução Normativa nº 395 – O Papel dos

Auditores Médicos e dos Advogados na Elaboração

das Respostas sobre Negativa de Cobertura foi com-

posta por José Cláudio Ribeiro Oliveira, superinten-

dente Jurídico da Unimed do Brasil, Francisco José

de Freitas Lima, Daniel Infante Januzzi de Carvalho,

da área de Regulamentação de Planos de Saúde, e

Luiz Otávio Fernandes de Andrade, coordenador médico

do Comitê Técnico Nacional de Produtos Médicos

(CTNPM), pontuou as ações que estão sendo executadas

para uma gestão de órteses, próteses e materiais

especiais (OPMEs) sustentáveis para o Sistema

Marco Antonio N. Bonadio, coordenador de Audi-

toria Médica da Unimed Federação Intrafederativa

Nordeste Paulista.

Carvalho esclareceu detalhes sobre a RN nº 395, que

dispõe sobre as regras de atendimento presencial e

telefônico a serem praticadas pelas operadoras. Já

Oliveira pontuou as principais causas para a judi-

cialização e como os auditores e advogados podem

contribuir para reduzi-la na saúde suplementar.

“A judicialização é hoje um dos maiores problemas

das operadoras de planos de saúde. Por isso, é ne-

cessário um entendimento entre os nossos médicos

cooperados e os advogados do Sistema. Estes jamais

farão uma boa defesa se não contar com o bom tra-

balho do médico.”, analisou José Cláudio Ribeiro

Oliveira.

O evento debateu ainda Negociações de OPME

– Cenário Atual e Ações Preventivas, Novas Incor-

porações em Oncologia, Rol 2018 – Diretrizes para

Incorporação de Novas Tecnologias, e lançou o soft-

ware de Intercâmbio para negociação de pacotes e

a

Tratativa Oncológica 2016

.

Além das palestras para estimular a atualização

profissional, o Congresso de Auditoria contou com

cursos pré-Congresso e a tradicional Feira de Negó-

cios, possibilitando um espaço para que parceiros

do Sistema apresentassem e negociassem seus pro-

dutos. Na oportunidade, o estande da Unimed do

Brasil divulgou os serviços e projetos desenvolvidos

pela Confederação, entre eles o Soma.

Ney Wiedemann, Martin Shulze e Jorge Guilherme

Robinson