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vemVIVER
abril2015
humoristas e comigo não foi diferente. Fazia
todomundo rir lá e teve um professor que ter-
minava a aulamais cedo sóparaqueeupudesse
fazer omeu show.
V.V.: Como você faz paramanter o bom humor
mesmoemmomentosdifíceis?
O.F.:
Temos a tendênciade colocar peso em coi-
sas quenão têm tanto significado. Se conseguir-
mosnosdistanciardoproblema, háapossibilida-
dedeveroquantoalgopodenão ter importância
amédio e a longo prazos. Muitas vezes, apenas
respirar já fazumagrandediferença.
V.V.: Por que acha que o gênero de comédia
stand-up faz tantosucessonoBrasil?
O.F.:
O stand-up comedy não faz sucesso só
aqui, mas no mundo inteiro. É o gênero de hu-
mor mais democrático que existe. O cara que
está no palco não precisa ser necessariamente
um ator. Isso aproxima o público e faz com que
se interessem aindamais. Os temas sobre o co-
tidiano também criam uma identificação maior
comaplateia.
V.V.: Quais sãoos segredospara fazer umbom
númerodestand-up?
O.F.:
Ser autêntico, original e falar de si mesmo.
Geralmente, os humoristas iniciantes tendem a
se pautar por textos ou por personalidades do
humor que já existem. Se você busca ser autên-
tico, o original virá naturalmente. Outra dica é
ser universal, falar do seu mundo fazendo uma
conexãocomomundodaspessoas.
V.V.: Qual foi a reportagemmais divertida que
já fezenquantoestevenoCQC?
O.F.:
Sem dúvida, a da Copa doMundo de 2010,
em que fui para um bar em Buenos Aires en-
quanto estava passando um jogo da seleção
argentina. Sempre que a partida tinha um lance
importante, eu desligava os televisores com um
controle universal. Issome deu uns 100 anos a
maisde vida,mediverti horrores.
V.V.: Você foi um dos apresentadores do qua-
dro "Proteste Já" que mostrava casos de de-
núncia em todo o Brasil. Qual foi a situação
maisabsurdaquepresenciou?
perfil
"Essaserenidade
queconquisteiao
longodotempo
comcertezaépela
formacomque
aprendialevara
vida,semprevendo
humoregraçano
cotidiano."
