abril2015
vemVIVER
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fotos:
©
1otáviorotundo/divulgação,
©
2divulgação
O.F.:
Só no ano passado, recebemosmais de 20
mil pedidosde ajudae agrandemaioriaenvolvia
situações de corrupção. Era assustador. Aí entra
a questão do bom humor. Se o cidadão vê ape-
nas o lado engraçado da situação e não age, as
coisas tendemacontinuar iguais.
V.V.: Seuespetáculodestand-up, "PutzGril...",
foi eleitoomelhor showdogêneronoBrasil e
já foi visto por várias pessoas. Quais motivos
explicamessesucesso?
O.F.:
Gostomuito do que faço eme sinto reali-
zado quando estou nos palcos. Também tenho
a consciência de que a pessoa escolheu omeu
show como evento do dia, ou seja, não posso
decepcioná-la. Penso muito na qualidade das
apresentações, assim como em uma boa divul-
gação. Por fim, tenho a sorte de ter uma ótima
equipe comigo, interessada e que acredita pro-
fundamentenesseprojeto.
V.V.: Quais números costumam ter maior en-
volvimentodopúblico?
O.F.:
Relacionamento. É incrível como as pes-
soas se identificam com esse assunto. Ouço
muito falarem: "Tá vendo? É isso mesmo. Olha
ele falandode você".
V.V.: Vocêvai estrear nos cinemas
em "Carrossel - O Filme", cria-
do a partir da novela infantil.
O que achou da experiência de
atuarao ladodascrianças?
O.F.:
Gravei poucas cenas com
elas,mas já fui animador
de festas infantise
participei dealguns
espetáculospara
crianças. Éumpúblico
absurdamente
espontâneo. Senão
estão interessados,
eles te largam falando
sozinho. Eeu já falei
muito sozinhona vida.
V.V.:Como foidar
vidaaumdos
vilõesdofilme?
O.F.:
Foi demais interpretar o vilão Gonzalito,
ajudante do Gonzales, que quer comprar o ter-
reno do acampamento em que as crianças fo-
ram passar férias. Omais divertido é que ele é
bem caricato, voltado para o público infantil
mesmo. Foi uma ótima experiência para quem
está começando. Gostei muito dos bastidores
e agora estou na expectativa para ver as cenas
completasnocinema.
V.V.: No livro "Autobiografia Não Autorizada",
você conta alguns episódios da sua vida de
forma leve emuitobem-humorada. Pode citar
osprincipais?
O.F.:
O livro é um bom exemplo de como eu
levo aminha vida. Já fui atropeladopor uma car-
roça, perdi vestibular porque estava dormindo,
flagrei uma namorada com outra (sim, outra) e
fui detido pela PolíciaMilitar. Todomundo tem
que ler. Não é porque é meu, mas as histórias
sãohiláriase inspiradoras.
Nesteano,Oscarfarápartedo
elencode"Carrossel-OFilme"
comoovilãoGonzalito
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