Revista Conexão - Julho / Agosto / Setembro 2016 - Edição 22
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CAPA
O cooperativismo possui sete princípios que devem ser aplicados pelas cooperativas de qualquer
lugar do mundo, de forma a garantir a prática de valores essenciais ao movimento.
Conheça:
1) ADESÃO VOLUNTÁRIA E LIVRE
:
qualquer pessoa pode ingressar em uma coo-
perativa, desde que o faça de forma livre e espontânea e esteja disposta a aceitar as res-
ponsabilidades da sociedade.
“O cooperativismo está aberto a todos que tenham coragem e vontade de trabalhar
em prol do grupo. Não é atuar pensando apenas em dinheiro. É gerar oportunidades para
todos os cooperados, pensar em equipe para alcançar o objetivo final e criar mecanismos
para melhorar, a cada dia, o atendimento aos pacientes.”
Sandro do Carmo Carvalho
Clínico geral e geriatra, cooperado, há 13 anos, da Unimed Vale do Aço
2) GESTÃO DEMOCRÁTICA
:
em uma cooperativa, todos os associados têm os
mesmos poderes (1 sócio = 1 voto), participando de todas as decisões. As políticas e a
evolução da instituição também são acompanhadas por todos.
“É importante, fundamental e imprescindível, para a natureza corporativa da Federa-
ção. Considerando que uma cooperativa é feita de pessoas e não de capital, a democracia,
no caso, é o pontomais importante. É impossível imaginar uma cooperativa que não tenha
a democracia como pilar dos seus princípios e valores.”
Hugo Borges
Presidente da Unimed Juiz de Fora e da Unimed Intrafederativa Zona da Mata
3) PARTICIPAÇÃO ECONÔMICA DOS MEMBROS
:
na cooperativa, todos são
donos, uma vez que são associados que adquirem cotas para entrar na sociedade e têm
direito a participar democraticamente de todas as decisões.
“Como temos mais informações, conseguimos ajudar na administração. Ser o dono
da cooperativa também reflete positivamente no atendimento ao cliente, já que estamos
na ponta e entendemos melhor as necessidades.”
Flávio Lúcio Moreira Bicalho
Pediatra e hebiatra, cooperado, há 22 anos, da Unimed João Monlevade
4) AUTONOMIA E INDEPENDÊNCIA
:
toda cooperativa deve primar pela autono-
mia nas decisões. Acordos e parcerias podem ser firmados entre cooperativas, desde
que não afetem o controle democrático dos membros.
“Todo cooperado é livre em suas decisões. Sua autonomia é preservada, ressalvando-
se sempre que, em decisões de assembleia, o parecer é autônomo e independente, mas fica
vinculado à vontade da maioria, conforme preceitua o espírito democrático.”
Luiz Gonzaga de Rezende Júnior
Diretor administrativo e financeiro da Unimed Intrafederativa Federação
das Unimeds do Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas
Arquivo Unimed Vale do Aço
Arquivo Unimed Juiz de Fora
Arquivo Unimed João Monlevade
Arquivo Unimed Intrafederativa Federação das Unimeds do
Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas
ORIENTADO POR PRINCÍPIOS