50
REVISTA UNIMED BR . N
o
13 . Ano 4 . Outubro | 2014
DE BRASÍLIA
Colaborou Moema Bonelli
O debate sobre Cooperativismo
no Congresso Nacional
Desde a Constituição de 1988 exis-
te um vazio institucional na Lei Coo-
perativista Nacional (nº 5.764/1971),
que deve ser resolvido a partir de
sua revisão. É preciso um novo mar-
co jurídico que regulamente as mu-
danças constitucionais propostas
para o cooperativismo, refletindo as
mudanças estruturais necessárias,
e, ao mesmo tempo, garantindo pe-
renidade ao modelo cooperativista.
O Sistema Unimed busca, em sua
atuação congressual, a reafirmação
das cooperativas como entidades so-
lidárias. O debate político deve reco-
nhecer o cooperativismo como instru-
mento forte e eficiente, que permite a
inclusão social agregada ao desenvol-
vimento econômico em um contexto
de reforço da responsabilidade social
inerente às prioridades das entidades
cooperativas ou associativas.
A Lei deve ser instrumento que
atenda a todos os segmentos coo-
perativistas. Ramos como os de
Trabalho e Saúde estão constante-
mente ameaçados em sua própria
sobrevivência com o andamento de
projetos que ignoram até mesmo
seus fundamentos e base de atua-
ção, demonstrando não possuir le-
gitimidade como proposta de alte-
ração normativa.
Ou seja, grande parte dos projetos,
ao contrário de representar avanços
legais, na prática conformam em si
princípios que dificultam o desenvol-
vimento do sistema cooperativista.
Por isso é fundamental estarem
todos atentos ao que ocorre no
âmbito do Legislativo federal. De-
ve-se conhecer para melhor atuar.
Integre-se a essa tarefa junto com
a Unimed do Brasil.
Da série de textos que abordam as prioridades legislativas para o Sistema Unimed
Encontro buscou analisar as possibilidades de um trabalho conjunto e em parceria
institucional entre a Confederação e o MDS
Reunião no Ministério do Desenvolvimento
Social debate estratégias de marketing para reforçar a alimentação
saudável como mais uma bandeira do Sistema Unimed
A Unimed do Brasil foi recebida pelo
secretário nacional de Segurança
Alimentar e Nutricional do Minis-
tério do Desenvolvimento Social
(MDS), Arnoldo de Campos, e a dire-
tora de Estruturação e Integração de
Sistemas Públicos, Michele Lessa,
na terça-feira 29 de julho, em Brasí-
lia. Na reunião, foram apresentadas
as ações estratégicas de marketing
desenvolvidas no campo da alimen-
tação saudável e o objetivo foi anali-
sar as possibilidades de um trabalho
conjunto e em parceria institucional
entre a Confederação e o MDS.
O encontro contou com a presença
do superintendente Político-Insti-
tucional da Confederação, José Abel
Ximenes, da gerente de Marketing
e Eventos, Luciana Langer - repre-
sentando Edevard J. de Araujo, di-
retor de Marketing e Desenvolvi-
mento da Unimed do Brasil -, Ana
Patricia Lima, analista de Marke-
ting, e Moema Bonelli, da Assesso-
ria Político-Institucional.
Ao parabenizar a Unimed do Brasil
pelas ações na área, Arnoldo Cam-
pos ressaltou a importância das ini-
ciativas em medicina preventiva, que
desvia o foco da população apenas
para medicina curativa e hospitalo-
cêntrica para o cuidado permanente
preventivo e de promoção da saúde.
Como encaminhamento do encon-
tro, o MDS fará minuta de Termo de
Acordo de Cooperação para forma-
lizar a parceria institucional entre
a Unimed do Brasil e o ministério,
definindo um plano de ação com
compromissos de ambas as partes.
A intenção é que a Confederação te-
nha não somente o apoio formal do
MDS em suas ações, mas também
diretrizes para estratégias de ação
baseadas na política nacional de
segurança alimentar discutida com
a sociedade civil e sob implemen-
tação por parte do Governo Federal,
bem como a promoção de ações
conjuntas nessa área.
