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Ago/Set | 2016 • N
o
24 • Ano 6 • REVISTA UNIMED BR
D
epois de 27 edições, o
maior evento esporti-
vo do planeta chega à
América do Sul pela primeira
vez. Os Jogos Olímpicos desem-
barcarão no Rio de Janeiro de 5
a 21 de agosto para dias de muita
disputa entre atletas de 206 paí-
ses. E o Brasil quer fazer bonito!
O objetivo traçado pelo Comitê
Olímpico Brasileiro é o 10º lugar
em número total de medalhas, e
para isso estima-se que os atle-
tas do País devam subir ao pó-
dio pelo menos 30 vezes. Haja
torcida! Porém, antes, vale um
aquecimento especial para co-
nhecer a origem das Olímpiadas,
relembrar marcos importantes e,
de quebra, saber algumas curio-
sidades. Confira!
Origem
Os Jogos Olímpicos surgiram na
Grécia como homenagem aos
deuses do Olimpo, em 776 a.C.
Os gregos encontraram nos jo-
gos uma forma pacífica de reunir
as populações de suas cidades,
que viviam em guerra, apesar de
falarem a mesma língua e prati-
carem a mesma religião. As com-
petições ocorriam em Olímpia –
a principal cidade de Elida –, na
península do Peloponeso.
Criador
O criador dos Jogos Olímpicos da
era moderna, que teve início em
1896, foi o Barão de Coubertin –
seu nome verdadeiro era Pierre
de Fredy. Ele nasceu em Paris,
na França, no dia 1º de janeiro de
1863, e morreu em Genebra, na
Suíça, no dia 2 de setembro de
1937. Seu coração – lacrado em
uma urna de bronze – está sepul-
tado em Olímpia.
Fogo divino
Na Antiguidade, o fogo era con-
siderado sagrado por muitos
povos, incluindo os gregos. Em
virtude dessa importância, a
chama era mantida acesa per-
manentemente no templo de
Héstia – deusa do coração e da
chama sagrada – durante todo o
período das competições. Mais
tarde, nos Jogos Olímpicos de
Verão de 1928, em Amsterdã,
o arquiteto holandês Jan Wils
incluiu no desenho do está-
dio olímpico uma torre e teve
a ideia de acender uma chama
nela durante os jogos. Em 1936,
essa chama olímpica foi trans-
portada de Atenas para a nova
sede das Olimpíadas pela pri-
meira vez nos Jogos de Berlim.
A ideia foi do alemão Theodo-
re Lewald – membro do Comi-
tê Olímpico – e desde 1952 se
mantém em todos os Jogos.
Aros
A bandeira olímpica simboliza a
paz mundial. Seus cinco aros en-
trelaçados correspondem à união
entre os cinco continentes, repre-
sentados pelas cores: azul para a
Europa; amarela para a Ásia; preta
para a África; verde para a Ocea-
nia; vermelha para a América.