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Ago/Set | 2016 • N
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24 • Ano 6 • REVISTA UNIMED BR
Escovar
os dentes
logo após as
refeições pode
prejudicá-los
Dizem que o sorriso é como uma
carta de apresentação. O que mui-
tos não sabem é que vários hábi-
tos corriqueiros podem ter conse-
quências sobre nossa saúde bucal.
O esmalte dental é a parte mais
dura de nosso organismo e a única
proteção real que os dentes têmde
ataques externos, principalmente
da placa bacteriana. Por isso, pre-
servá-lo é fundamental. Desde pe-
quenos, aprendemos que devemos
escovar os dentes logo após uma
refeição. Isso porque alguns ali-
mentos, como batatas fritas, sucos
cítricos, bebidas gasosas e alcoóli-
cas são ácidos. Mas, ao ingerirmos
alimentos como esses, o esmalte
começa a perder cálcio imediata-
mente, deixando o dente menos
rígido e a escovação pode piorar
a situação. Assim, o recomendado
é esperar de 20 a 30 minutos para
escovar os dentes, dando o tempo
necessário para que o ácido seja
neutralizado e o cálcio que se en-
contra dissolvido na saliva volte a
se prender ao esmalte.
Homens que fazemmais
sexo teriam menos risco de
desenvolver câncer de próstata
Uma vida sexual ativa pode estar ligada à boa saúde dos homens. Prin-
cipalmente para aqueles que prezam pela frequência. Segundo um estu-
do da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, publicado na revista
científica
European Urology
,
homens que afirmaram ejacular pelo menos
21 vezes por mês apresentaram um risco até 22% menor de desenvolver
câncer de próstata, em comparação aos que ejaculavam menos. O estu-
do, porém, só apresenta dados estatísticos, sem constatação científica. De
1992 a 2010, os pesquisadores acompanharam 31.925 indivíduos. Todos
responderam a questionários relatando a frequência com que ejaculavam,
no ano anterior ao estudo e em dois períodos da vida — entre 20 e 29 anos
e entre 40 e 49 anos. Ao longo desses 18 anos, 3.839 foramdiagnosticados
com o tumor. A estatística mostrou que homens entre 20 e 29, que afirma-
ram ejacular 21 ou mais vezes por mês, tiveram o risco diminuído em 19%,
enquanto aqueles entre 40 e 49 anos, que ejaculavam nessa frequência,
diminuíram a probabilidade em 22%.
Brasileiros estão
entre os que menos dormem
Brasileiros, japoneses e cingapurianos têm as noites de sono mais curtas
do mundo, enquanto holandeses e neozelandeses desfrutam das mais
longas, segundo novo estudo publicado pela revista
Science Advances
.
Com base em dados coletados por meio de um aplicativo de smartphone,
a pesquisa também mostrou que mulheres costumam dormir mais do
que homens e que o sono de homens de meia idade tem a menor duração
de todos os grupos analisados. Em 2014, os cientistas disponibilizaram o
aplicativo Entrain para ajudar as pessoas a combater o jetlag — conjunto
de reflexos sobre o funcionamento do organismo enfrentados quando se
viaja entre regiões com diferentes fusos horários. Assim, os usuários da
ferramenta podiam compartilhar os dados de seus hábitos de sono com
o grupo de pesquisadores. A partir desse conjunto de informações, eles
mostraram que os cidadãos de Cingapura têm a noite de sono mais curta
do mundo, com 7h24. Os japoneses ficaram em segundo, com 7h30, e os
brasileiros em terceiro, com 7h36. Já os holandeses, campeões em horas
de sono, costumam passar 8h16 dormindo.