Revista Unimed - Edição 14 - page 39

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Dezembro | 2014 . N
o
14 . Ano4 . REVISTAUNIMEDBR
O
Natal está chegando! Para as crianças - e tam-
bémparamuitosadultos-, estaéumadasmais
aguardadasépocas, quandodecorações, boaco-
mida, reuniõesde famíliae, claro, presentesdão início
àscomemoraçõesdeencerramentodemaisumano.
No caso dos pequenos, amagia que envolve a data
temnome: PapaiNoel. Obomvelhinho, sempreves-
tindovermelho, combotaspretas, barbabrancaeum
sorrisonorostocorado, éosímboloda festaea figura
maisaguardada.Aomenospelosbemcomportados...
A história do Papai Noel é frequentemente relacio-
nada a SãoNicolauTaumaturgo, arcebispodeMira,
naTurquia, no século4. Relatos históricos narram a
generosidade do religioso, que deixava saquinhos
comdinheiropertodaschaminésdapopulaçãomais
pobreda região. Após suamorte, teve início a tradi-
çãodepresentearascriançasem6dedezembro, que
ficou conhecido como Dia de São Nicolau. Mesmo
com adisseminaçãoda tradiçãodoNatal, em25de
dezembro,muitospaísesdaEuropaaindamantémo
DiadeSãoNicolau.
O Papai Noel como é conhecido hoje existe desde
adécadade 1930, quando foi criadopelo ilustrador
sueco Haddon Sundblom para uma campanha de
umamarcade refrigerantes.
Para manter essa magia viva na imaginação das
crianças, é tradição emmuitas famílias que algum
dos adultos sevista comoobomvelhinho. Para fa-
zer isso, são necessários certa desenvoltura e jogo
de cintura, então nem sempre a idade é o critério
quedefinequemvai encarar a tarefa.
Quando era criança, AdrianoPlesskott, 27, não ligava
muitoparaoPapaiNoel,mas suamãe,Mariane, fazia
questãodequea família tivesseumNatal tradicional.
"Entreprimos deprimeiroe segundograu, eram sete
criançasque ficavamansiosaspelachegadadameia-
noite, àesperadoPapaiNoeledospresentes.Tios, tias
eprimosmaisvelhosse revezavamanoaanona tare-
fadenosentreter."
AfiguradoPapaiNoel, rechonchudoecombarbabranca,
émundialmente reconhecidaeaguardadapelascrianças
noNatal;masvocêse lembradeoutrosmitosque fazem
aalegria-eatéassustam-ospequenos?
Aos 18 anos, a situação se inverteue foi avezdeele
comandar as comemorações deNatal. "Foi uma ex-
periência engraçada. Tem toda uma estratégia para
esconder o segredo dos mais novos. O imprevisto
queocorreu foi o sino ter quebradonomeiodaper-
formance. Jáestavavelhoeacabei tocandocomum
poucode força."
KikuoSato,64, lembrabemdosNataisdesua infân-
cia. "O presente do Papai Noel eramuito aguarda-
do, sonhadoduranteoano, eraum tempodemuita
paciência emuito valorizado", comenta. Em 2014,
pela primeira vez, ele vai se fantasiar para presen-
tear os dois netos recém-nascidos, Raul eBeatriz, e
seus primos. "Quero sentir novamente obrilhonos
olhos, o sorriso fartoeaqueleabraçodeumacrian-
ça tocadapor estemomentomágico. Ogrande tru-
que do bom velhinho é a serenidade e o amor ao
próximo. E a criança adora ser amada por alguém
quealimenta suas fantasias."
"Omais interessante é quemeu pai é daqueles das
antigas, que não costumava trocar as fraldas dos fi-
lhos.Masagora,comosnetos,estábabando",diverte-
sea filhadeKikuo, Ligia,mãedeRaul.
KikuoSato, osnetosRaul eBeatriz, eaesposa, Elizabeth
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