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REVISTAUNIMEDBR . N
o
14 . Ano4 . Dezembro | 2014
enquanto não conseguissem
uma formadeconexão.
É importante identificar se você
sofre com frequência e, em caso
positivo, exercite o autocontrole,
evitandovisualizar
sites
comoFa-
cebookeTwitter, porexemplo. Se
esse cuidado não for o suficiente,
o ideal é procurar o aconselha-
mentodeumpsicólogo, aindaque
adependênciade internetsejaum
fenômeno relativamentenovo.
Monitoramento
Umaprática comumnas organi-
zações que permitem o acesso a
sites
externos éomonitoramen-
to de atividades. Ele deve ser
feito mediante regras claras de
segurança da informação, que,
seguindo a legislação brasileira,
devem estar evidentes e assina-
daspelocolaborador.
Estudo elaborado pela firma
de advocacia norte-america-
na Proskauer recomenda que o
acompanhamento não exceda o
absolutamente necessário para
proteger os interesses denegócio
do empregador, principalmente
no Brasil, onde a privacidade é
um direito constitucional. Nesse
caso, os profissionais devem ser
altamente treinados paranão ex-
cedera jurisdiçãodeseu trabalho.
NoSistemaUnimed, segundoAna
Patricia Lima, consultora da área
deMarketingdaUnimeddoBra-
sil e responsável pelo Comitê de
Mídias Digitais, grande parte das
cooperativas do SistemaUnimed
seguea lógicade liberaçãodasre-
des sociaisdeacordocomasatri-
buições do colaborador e se elas
sãonecessáriasparasua função.
A principal orientação da Con-
federação é quanto ao bom uso
damarca Unimed e a uma pos-
tura ética no ambiente digital,
seguindo diretrizes do Guia de
Mídias Digitais. Algumas re-
comendações são: incentivo à
transparência e à honestidade,
cautela ao debater temas públi-
cos epolêmicos euso corretoda
línguaportuguesa, entreoutros.
Conscientização
Caso fique cada vez mais difícil
cercear o uso das redes durante
oexpediente,umaalternativaéa
conscientizaçãodoscolaborado-
res, apelandopara sua responsa-
bilidadee sensodedever.
"Tem gente que não consegue
nãoolhar. Particularmente, acho
que desligar as notificações das
redes sociais e silenciar oWhat-
sApp já ajuda. Se fizer isso e se
policiar, entrar na rede somen-
te na hora do almoço e no final
do expediente, não há risco de
atrapalhar a produtividade", re-
comenda Katia. "Vídeos e reu-
niões funcionambemdesdeque
existam dados para mostrar, de
forma descontraída, como anda
a produtividade, quais são as si-
tuações que a atrapalham e co-
mo isso reflete no dia a dia dos
colegas. É preciso tomar muito
cuidado com o tom da comu-
nicação para não parecer uma
ameaça da empresa aos funcio-
nários e, principalmente, para
nãopareceruma represáliaaum
indivíduoespecífico."
