que engloba tanto a atenção primária
como os programas que promovem a
qualidade de vida de grupos especiais,
como diabéticos e hipertensos, para
garantir uma velhice mais saudável entre
os brasileiros e possibilitar o controle
dos custos e a saúde financeira das
operadoras de saúde.
Fechando esse quadro de riscos e
oportunidades, está a regulamentação
do segmento realizada pela ANS. Se
por uma lado a forte fiscalização faz
uma seleção natural das melhores
operadoras, retirando do mercado
aquelas que não podem atender a
população com a qualidade necessária,
por outro a estratégia do negócio
depende e fica fragilizada pelas normas
ditadas pela Agência. Somente em
2014, por exemplo, foram 87 novas
coberturas inseridas pela ANS no rol
de procedimentos que devem ser
cobertos.
Para crescer mantendo a sustentabilidade,
mitigando os riscos, a Unimed Vitória
considera em seu Planejamento
Estratégico todas as movimentações
da economia nacional e internacional
pertinentes ao negócio, além das
características, oportunidades e
ameaças inerentes ao setor de saúde
suplementar. Para acompanhar as
mudanças constantes do mercado, a
cooperativa realiza o Ciclo de Revisão
Anual do Planejamento Estratégico. Em
2014, foram realizadas 60 reuniões com
mais de 200 lideranças para analisar as
mudanças que seriam necessárias para o
próximo ciclo.
Nessas reuniões, é feita uma
apresentação do cenário econômico e
da saúde suplementar no Brasil, para
uma posterior avaliação das metas e
dos projetos estratégicos que serão
redefinidos. Após o encerramento
do Ciclo de Revisão, acontece um
evento de mobilização, cujo objetivo
é reforçar junto aos colaboradores
que o Planejamento Estratégico é
um compromisso de todos. Em 2014,
foram apresentadas como principais
metas a serem atingidas, a melhoria da
remuneração do cooperado, o aumento
de receita e a racionalização dos custos.
Os indicadores são acompanhados
mensalmente pelos gestores das
áreas, juntamente com as equipes e,
em casos de desvios, são realizadas
ações corretivas ou preventivas.
Os resultados são acompanhados
pela Diretoria Executiva e também
pelo Conselho de Administração
por meio das reuniões mensais de
Acompanhamento do Planejamento
Estratégico (APEs). Ao final de 12
meses, é feito o Balanço Estratégico,
com o intuito de avaliar o desempenho
da execução da estratégia,
identificando se as decisões foram
eficazes para o alcance dos resultados.
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