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Fevereiro/Março | 2015 • N
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15 • Ano 5 • REVISTA UNIMED BR
radiológica, que, dentre diversas
ações, implementou a Carteirinha
de Radioproteção, com a qual os
pais e os médicos podem acom-
panhar o número, tipo e incidên-
cia dos exames que utilizam ra-
diação ionizante na criança.
“A Unimed é uma empresa ci-
dadã e, por isso, enviamos uma
circular para todas as Singulares
do País, incentivando que ado-
tem o sistema em seus recursos
e serviços próprios e credencia-
dos. É uma proteção às nossas
crianças e todas merecem isso.
Não é algo que deve ficar restrito
ao Sistema e sim se espalhar por
todos os serviços de radiologia
do Brasil”, afirma Rodolfo Pinto
Machado de Araújo, superin-
tendente Executivo de Recursos
Próprios da Unimed do Brasil.
Omaterial funciona como se fos-
se uma carteirinha de vacinação.
Nela, os procedimentos realiza-
dos e as respectivas datas devem
ser anotados. Assim, sempre que
for a uma consulta, o paciente
precisa levá-la para que o mé-
dico tenha o conhecimento da
frequência destes exames e, em
uma consulta no hospital com
este recurso de tecnologia de
informação, possa ter acesso ao
prontuário e avaliar os exames
prévios sem repetições e exposi-
ção desnecessária.
Oobjetivo do programa é promo-
ver a conscientização dos efeitos
radiológicos no ser humano. A
iniciativa, coordenada por Chen
Yao Huei, do setor de Imagem
do Hospital Unimed Sorocaba,
está sendo levada para as demais
Singulares do Sistema com o
apoio da Unimed do Brasil.
Na Singular sorocabana, os espe-
cialistas reduziram a quantidade
“Utilizando a menor dose possível
na realização de exames e evitan-
do a repetição deles já representa-
ria um bom avanço quanto à ex-
posição. Toda instituição precisa
se preocupar com isso e conscien-
tizar seus colaboradores, técnicos
e corpo médico. Não interfere na
qualidade do exame e minimiza
os malefícios à saúde”, frisa Mo-
nica, destacando que a redução
de radiação não elimina os riscos,
apenas reduz. Por ser cumulativa,
o indivíduo precisa permanecer
atento e evitar, sempre que possí-
vel, a radiação ionizante.
Fique atento!
Não são todos os
exames de imagem
que utilizam a radiação
ionizante. Quando
permitido, a tomografia
deve ser substituída
pela ultrassonografia
ou ressonância
magnética, que não
utilizam esse recurso.
Carteirinha de Radioproteção
distribuída pela Unimed do Brasil
de exames radiológicos solicita-
dos na emergência pediátrica e
promoveram o treinamento da
equipe técnica e de colaborado-
res. Técnicos de radiologia, en-
fermagem, recepção e médicos
radiologistas, assim como pedia-
tras, também passaram por uma
campanha de conscientização.
O vice-presidente da Unimed
Sorocaba, Paulo Hungaro Neto,
confirma o impacto com redu-
ção de 18% na solicitação dos
exames após um ano.
Outro caminho que vem sendo
trilhado para amenizar a questão
é a utilização de equipamentos
atualizados com recurso de redu-
ção de dose de radiação emitida.
Os tomógrafos de última geração
utilizam a técnica de modulação
de dose, avaliada por variáveis
como peso e espessura do pa-
ciente, possibilitando a utiliza-
ção mínima da dose de radiação,
sem comprometer a qualidade
do exame. De acordo com os es-
pecialistas, o controle da dose de
radiação é, sem dúvida, o cami-
nho para minimizar os riscos.