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Fevereiro/Março | 2015 • N

o

15 • Ano 5 • REVISTA UNIMED BR

Radiação

em exames

expõe pacientes a

riscos futuros de saúde

A

possibilidade de diag-

nósticos por meio de

exames de imagem,

realizados por radiografias e

tomografias, trouxe grandes

avanços para a medicina. O mé-

todo otimiza o atendimento com

diagnóstico precoce e orienta-

ção das condutas.

Os exames radiológicos, além

de contribuírem para a celeri-

dade da investigação de uma

possível doença, reduzem o

tempo de permanência dos pa-

cientes nos hospitais e até evi-

tam internações desnecessárias.

O que poucas pessoas sabem é

que esse tipo de exame possui

efeito cumulativo e, em excesso,

pode provocar dano celular. Os

riscos são discutíveis para cada

indivíduo e tem o efeito soma-

tório, por isso, os exames devem

ser solicitados com consciência.

A tomografia computadoriza-

da desponta hoje entre um dos

exames mais solicitados para se

chegar a um diagnóstico. O pro-

blema é que, segundo pesquisa-

dores, muitos são feitos sem que

seja preciso e expõem o indiví-

duo aos efeitos da radiação.

Para se ter uma ideia, uma ra-

diografia frontal simples cor-

responde a um dia inteiro de

radiação natural (origem solar

- infravermelha e ultraviolenta)

ou cósmica. Neste caso, a radio-

grafia e a mamografia emitem

uma quantidade de radiação in-

ferior a um exame de tomogra-

fia computadorizada.

Em uma tomografia no crânio, a

radiação equivale a cerca de oito

meses da radiação natural. Já a

tomografia de abdome, a apro-

ximadamente 20 meses, depen-

dendo do protocolo. A dose de

radiação varia de acordo com o

número de procedimentos, o que

pode elevar a quantidade emi-

tida, chegando até a multiplicar

seu número.

Os efeitos dos exames radiológi-

cos, especialmente tomografias,

em excesso vão desde queima-

duras cutâneas à probabilidade

de ocorrência de câncer, como

Especialista alerta sobre a importância de evitar

radiografias e tomografias em crianças